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domingo, 2 de junho de 2013

Seguro anuncia voto contra do PS ao rectificativo

 O secretário-geral do PS afirmou que irá votar contra o orçamento rectificativo, considerando que este é "mais do mesmo".
"Não será surpresa para ninguém que assim será", disse Seguro, quando questionado pelos jornalistas sobre a orientação do voto do PS.
Seguro, que falava durante uma visita às festas populares do Senhor de Matosinhos, afirmou que "este orçamento é mais do mesmo, mais austeridade, mas sobretudo reflecte o resultado das políticas erradas deste Governo" e "uma quebra brutal nas receitas fiscais".
"Isto demonstra que esta política de austeridade está a destruir a nossa economia e não está a equilibrar sequer as nossas contas públicas", afirmou, defendendo a via do crescimento económico e não a via do crescimento da austeridade.
O socialista disse ainda que o PS está a estudar o documento, mas que de uma "primeira análise" conclui que "o Governo não muda a sua trajectória e continua a insistir numa política de austeridade".
"O país necessita neste momento de ter condições para mudar de política (...) e de um novo governo que coloque o país numa rota de crescimento, afirmou.
Seguro compreende razões que motivam a greve geral
Seguro disse, ainda, compreender as razões que motivam a greve geral marcada para 27 de junho e a adesão dos trabalhadores portugueses que "estão a sofrer na pele" as consequências da austeridade.
"Tenho um grande respeito pela independência do movimento sindical e portanto não me meto nas formas de luta que os sindicatos e as centrais sindicais entendem por bem realizar", salientou o secretário-geral socialista.
"Agora, há uma coisa que eu quero dizer, eu compreendo muito as razões que motivam a luta dos trabalhadores portugueses porque eles estão a sofrer na pele muito, muito as consequências destas políticas negativas de austeridade, que nada resolvem e que conduzem o país a uma situação de empobrecimento", acrescentou.
«DE»

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