O porta-voz do PS, João Ribeiro, considera que Pedro Passos Coelho
está a ver o país a fugir-lhe e por isso está a "tentar segurar o que
lhe resta" com o anúncio de que irá recandidatar-se a um novo mandato
como primeiro-ministro.
"Numa semana tão importante para os portugueses, em que o Parlamento
aprova um Orçamento Rectificativo que só prova que o país continua sem
orçamento para este ano, em que foram conhecidos os números do
desemprego, em que foi notícia o reconhecimento dos erros do FMI e do
ministro das Finanças, o primeiro-ministro parece estar interessado em
planos de carreira partidária e preocupado com recados para dentro do
PSD", comentou João Ribeiro ao PÚBLICO.
"São declarações de alguém que não está a governar, está fora da realidade, que ainda não percebeu que tem um governo sem credibilidade e com legitimidade afectada", acrescenta o socialista. Para endurecer o discurso: "O primeiro-ministro está alienado e isso é um problema e um obstáculo para o país".
Em declarações ao Expresso, Pedro Passos Coelho afirmou que, se voltasse atrás, "não mudava nada de substancial" e que a prioridade do Governo continua a ser fazer correcções estruturais e recuperar a confiança externa das instituições, sobretudo dos mercados. Passos Coelho considerava também que "o clima de protesto tem muito de artifical e é potenciado pelos media", pelo que não acredita que tenha "grade seguimento".
Para o PS, Passos "ainda não percebeu que os portugueses querem soluções para os seus problemas". E que "existe um novo consenso no país em torno da renegociação do memorando e da necessidade de incrementar o crescimento económico, do qual o Governo está fora".
"São declarações de alguém que não está a governar, está fora da realidade, que ainda não percebeu que tem um governo sem credibilidade e com legitimidade afectada", acrescenta o socialista. Para endurecer o discurso: "O primeiro-ministro está alienado e isso é um problema e um obstáculo para o país".
Em declarações ao Expresso, Pedro Passos Coelho afirmou que, se voltasse atrás, "não mudava nada de substancial" e que a prioridade do Governo continua a ser fazer correcções estruturais e recuperar a confiança externa das instituições, sobretudo dos mercados. Passos Coelho considerava também que "o clima de protesto tem muito de artifical e é potenciado pelos media", pelo que não acredita que tenha "grade seguimento".
Para o PS, Passos "ainda não percebeu que os portugueses querem soluções para os seus problemas". E que "existe um novo consenso no país em torno da renegociação do memorando e da necessidade de incrementar o crescimento económico, do qual o Governo está fora".
«Público»
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