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domingo, 9 de junho de 2013

PS diz que o primeiro-ministro está a tentar "segurar o que resta

 O porta-voz do PS, João Ribeiro, considera que Pedro Passos Coelho está a ver o país a fugir-lhe e por isso está a "tentar segurar o que lhe resta" com o anúncio de que irá recandidatar-se a um novo mandato como primeiro-ministro.
"Numa semana tão importante para os portugueses, em que o Parlamento aprova um Orçamento Rectificativo que só prova que o país continua sem orçamento para este ano, em que foram conhecidos os números do desemprego, em que foi notícia o reconhecimento dos erros do FMI e do ministro das Finanças, o primeiro-ministro parece estar interessado em planos de carreira partidária e preocupado com recados para dentro do PSD", comentou João Ribeiro ao PÚBLICO.

"São declarações de alguém que não está a governar, está fora da realidade, que ainda não percebeu que tem um governo sem credibilidade e com legitimidade afectada", acrescenta o socialista. Para endurecer o discurso: "O primeiro-ministro está alienado e isso é um problema e um obstáculo para o país".

Em declarações ao Expresso, Pedro Passos Coelho afirmou que, se voltasse atrás, "não mudava nada de substancial" e que a prioridade do Governo continua a ser fazer correcções estruturais e recuperar a confiança externa das instituições, sobretudo dos mercados. Passos Coelho considerava também que "o clima de protesto tem muito de artifical e é potenciado pelos media", pelo que não acredita que tenha "grade seguimento".

Para o PS, Passos "ainda não percebeu que os portugueses querem soluções para os seus problemas". E que "existe um novo consenso no país em torno da renegociação do memorando e da necessidade de incrementar o crescimento económico, do qual o Governo está fora".
«Público»

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