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terça-feira, 4 de junho de 2013

Os "papagaios de charneca"



O movimento "Todos por Alpiarça" não é um subsidiário directo dos dinheiros públicos destinados às eleições. Logo precisa de apoio de alguém para ajudar nas despesas que uma candidatura às eleições autárquicas acarreta.
O movimento "Todos por Alpiarça" não tem ninguém no tacho público a quem vá buscar fundos de autosustentação. Não tem candidatos na coisa pública para exigir parte do ordenado para a máquina de apoio. É claro que, mesmo que tivesse também não o faria.
Entenda-se que não estou aqui a tecer estes considerandos em nome do movimento. Sou um cidadão eleitor de pleno direito, sem atrelagens a partidos e é assim que eu entendo as coisas. Também não vejo qualquer crime de lesa-pátria o movimento aceitar pessoas válidas residentes em Alpiarça que resolveram abandonar alguns partidos. É um assunto que apenas diz respeito aos próprios e aos respectivos partidos. A história da política portuguesa está repleta de dissidentes de todos os quadrantes partidários que fizeram depois brilhantes carreiras e, o mundo não parou por causa disso.
Digo isto apenas para responder a certos "papagaios de charneca" como lhes chama um colaborador do JA, papagaios esses que não querem que haja apoios ao movimento cívico "Todos por Alpiarça". Recordo que este movimento, apesar de independente, sempre disse que estava aberto a todas as pessoas e entidades que quisessem integrar o projecto. E isso é que transtorna muita gente que anda por aí há anos a apoiar os mesmos na dança de rodar a saia. Ora agora rodas tu, ora agora rodo eu! E assim vão satisfazendo o ego e esperando por um lugarzito aqui ou acolá para si ou quiçá para os seus, que a vida não está fácil.
Naturalmente que esta candidatura veio alterar os passos desta velha dança e já pôs muito boa gente a falar sozinho. Enfim, "É a vida dele!"- como se diz lá pelas áfricas.
Parafraseando também o nosso conterrâneo e amigo, César Fróis: "Eles julgam que pensam mas não pensam".
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4 comentários:

Anónimo disse...

E em meia dúzia de palavras o autor do texto disse tudo. Para quê tanta conversa se tudo se resume ao que aqui está escrito.
Não querer aceitar as coisas com esta naturalidade é pretender alimentar casos para fins de política barata e ao mesmo tempo defender causas perdidas da mesma política.
Sempre houve gente que entrou e saíu dos partidos e isso tem de ser encarado com naturalidade e não como um drama.
Assim haja cultura e civismo para aceitar as escolhas de cada um em determinado momento da sua vida. E não vamos aqui discutir as razões que levam a uma tomada de atitude de um cidadão livre perante situações de natureza política. Isso levar-nos-ia muito longe com as necessárias dissertações e, neste momento temos a roupa no cloreto.

Anónimo disse...

Correção ao 12:01:
- O Moreira saiu de um partido, é verdade. Até parece que já saiu duas vezes, uma vez para o PRD, voltou ao PS e agora saiu outra vez para o PSD;
- O Santiago não saiu de nada porque ele nunca está com nada. Vai também chatear-se com estes e, se não "se tocar" vai continuar a procurar o lugar dele;
- O J. Costa já saiu e entrou de todos e também não está com ninguém;
- A Gabriela é que ainda só esteve com o PS e com o PSD;
- O Paulo Sardinheiro, quem é?

Agora só estas simples perguntas:
O que esperar de gente sem convicções que muda de lado como quem muda de cuecas? Qual o interesse que na realidade os move?
É isto que se discute hoje em Alpiarça. Foi esta discussão que eles trouxeram à nossa vila.

Anónimo disse...

Leia o que o comentarista escreveu:
" É tudo uma questão cultural e cívica."
O tempo que muitos passam a analisar o comportamento político dos outros, melhora fora que o aproveitassem e fizessem eles próprios uma auto-análise. Nomeadamente daquilo que os rodeia e defendem com unhas e dentes.
às vezes um melão, é simplesmente isso: um melão.

Anónimo disse...

O anónimo das 13:09 escreve: "Correção ao 12:01"
Mas alguém viu aqui alguma correcção?
Acaso os seus argumentos podem constituir uma correcção a este comentarista ou ao autor do post?
Pergunta ainda: "O Paulo sadinheiro, quêm é?"
E quem é o estimado anónimo que faz "correcções" à opinião dos demais e também ninguém sabe quem é?
É preciso ter paciência.
Valha-nos ao menos Santo Eustáquio!