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terça-feira, 18 de junho de 2013

Houve quem levantasse a voz e dissesse "Eu não concordo"

Caro comentarista  (ler: "O presidente Mário Pereira é o maior!":)  não vale apena aborrecer-se com estes pequenos detalhes do chamado protagonismo populista que a situação confere ao Dr. Mario Santiago. Porque de facto ele esteve bem, e vocês estiveram mal.
A Assembleia Municipal é o órgão fiscalizador da atividade do executivo, e por conseguinte cumpriu o seu papel, contra a vontade do executivo.
O atual executivo esteve mal neste tema, e os Srs sabem disso muito bem. Houve quem levantasse a voz e dissesse "Eu não concordo", houve quem fosse às finanças falar com o chefe de finanças porque sabia que se preparavam para submeter à Assembleia a taxa intermédia, mesmo depois de confirmada a legalidade para não aprovar a taxa máxima, coisa que o executivo da CDU nunca chegou a fazer. 
Houve até um pedido de um elemento da oposição para informar devidamente os alpiarcenses das regras inerentes à avaliação de imoveis para efeitos de IMI, respetiva clausula de salvaguarda e outras informações relevantes, nomeadamente, como reclamar e em que condições era possível reclamar da dita avaliação, pedido este que entrou a 100 e saiu a 200, pois o que foi feito foi um infomail com um autoelogio à grande iniciativa do executivo de fazer aprovar na Assembleia Municipal a taxa mínima de IMI. Uma falsidade como todos sabemos, pois não só estiveram contra a taxa mínima (certos eleitos na bancada da CDU votaram contra ou opuseram-se à taxa mínima), como também esta dita alteração foi forçada pela pressão da opinião pública espelhada aqui neste blog, e que não deve ser esquecida.
Portanto, quanto a protagonistas temos vários, nomeadamente e pela positiva: O presidente da Assembleia Municipal, a Bancada da Oposição do Alpiarça é a Razão que realizou reuniões com o avaliador e com o Chefe da Repartição de Finanças (como é do conhecimento do executivo) e não menos importante o Jornal Alpiarcense pelo seu serviço público ao permitir envolver a população na pressão sobre o executivo para que a taxa mínima fosse aprovada.
Destaco também e pela negativa os seguintes protagonistas: Executivo da CDU que em primeira mão propõe a taxa máxima alegando imposições legais por via do plano de saneamento financeiro (ou seja propôs sem verificar primeiro qual era a alternativa), volta a propor em reunião de câmara uma taxa intermédia depois de confirmar que não existiam impedimentos legais à não aplicação da taxa máxima, e que por fim cede porque a razão estava do lado da população e de quem lutou por ela. Destaco igualmente pela negativa a bancada da CDU que nesta situação muito concreta e evidente seguiu a linha do executivo e exclui-se da sua representatividade na Assembleia Municipal, preferindo ouvir o partido no poder do que os Alpiarcenses.

4 comentários:

Anónimo disse...

Vocês até pensam que ganham alguma coisa em mentir desta maneira. A maior arma contra tanta mentira é o desprezo. Porque vocês dizem e depois desdizem-se, e o povo compreende não é como vocês nos pintam.

Anónimo disse...

E cada vez que voltam a falar no assunto ainda se enterram mais. Já só falta fazerem um comunicado à população a poucos dias das eleições a contarem a história de forma mentirosa como têm feito por ai na rua.
Não têm um pingo de vergonha e honestidade intelectual é coisa que não existe na casa da esquina.
Esquecem-.se que agora existe a internet e as pessoas andam informadas

Anónimo disse...

ó amigo, prove que não foi assim.ponto.

Anónimo disse...

O tema "O seu a seu dono" parece ter incomodado algumas pessoas. Esperemos que a VERDADE chegue a todos os cantos e recantos de Alpiarça para que a população faça uma análise das pessoas que as representam e dizem defender os seus direitos.
Como alguém disse: " A verdade não é perigosa. O perigo está nas consequências da verdade."