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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Buraco das PPP é igual a dez anos de subsídios de férias

As conclusões do relatório da comissão parlamentar de inquérito sobre as Parcerias Público Privadas (PPP) do sector rodoviário detectou vários desvios financeiros e, agora, os contribuintes terão de ‘arcar’ com um buraco que ultrapassa os 12 mil milhões de euros, valor que daria para pagar dez anos de subsídios de férias, escreve o Público.
O custo que o Estado, logo os contribuintes, terão de pagar devido aos desvios financeiros encontrados nas PPP pela comissão parlamentar de inquérito, atinge mais de 12 mil milhões de euros, quase o triplo dos 4,7 mil milhões de cortes na despesa previstos na reforma do Estado. De acordo com o Público, os 12 mil milhões davam para pagar dez anos de subsídios de férias de funcionários públicos e reformados que o Governo queria eliminar este ano.
Este valor conta com a renegociação já conduzida pelo actual Executivo, para tentar poupar anualmente 300 milhões com as concessões rodoviárias.
Apesar dos custos associados às parcerias serem significativos, o relatório é ainda mais crítico com a forma como foram contratadas. De acordo com o Diário Económico, a maior fatia do buraco poderá ser originada a partir do pacote de subconcessões da Estradas de Portugal (EP), que, à revelia do parecer encomendado pelo Governo de Sócrates.
O relatório da comissão concluiu que o Executivo de então tinha sido alertado para o facto de a EP não teria capacidade para assumir encargos superiores a 7,5 mil milhões de euros. O Executivo “não acatou” o aviso e “elaborou uma carta-conforto’ à EP, assinada pelo Engº Mário Lino [ministro das Obras Públicas] e pelo Prof. Teixeira dos Santos [ministro das Finanças], onde afirma que o Estado português procurará criar, sempre as condições necessárias para que a EP possa cumprir tais obrigações”, lê-se no texto do relatório, citado pelo Diário.
«NM»

4 comentários:

Anónimo disse...

Quem eram os governantes quando este buraco foi feito? Aqui está um alerta ao povo de Alpiarça para tomarem muita atenção ao candidato apoiado pelos respectivos políticos de então. Quem faz uma, faz mil.

Anónimo disse...

A maioria delas. José Sócrates. Mas não esquecer que a nacionalização do BPN (apoiada por PCP e BE) representa proporcionalmente 8 subsídios.
As ocupações de herdades e nacionalizações gonçalvistas quantos subsídios representa?
As greves dos transportes ano sim, ano sim, qual o impacto que tem na economia nacional.
A greve dos estivadores (com salários superiores a professores em fim de carreira) quanto representou.
E vem a hipocrisia "alertar" o povo para um candidato?
Tem sido uma destruição permanente do tecido produtivo nacional desde 1974 por parte dos partidos e alguns agora a quererem armar-se em santinhos.
Como se a memória fosse curta e nos tivéssemos esquecido do buraco que foram as centenas de cooperativas em que uns se encheram e outros ficaram ainda mais pobres.
Há que ter seriedade, e não é um partido que cria leis de excepção para juízes do tribunal constitucional que pode dar lições a ninguém.

Rotciv Sednanref disse...

Gosto de ler o JA e acho que não devemos escrever só politica. Há noticias que me fazem dizer BASTA JUSTIÇA Á PORTUGUESA. Vejam esta noticia: QUARTA-FEIRA, 19-06-2013,
Pena suspensa para homem acusado de pornografia de menores


Um homem de 39 anos foi condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa pelo crime de pornografia de menores na forma continuada.

O arguido foi condenado por, entre abril de 2009 e março de 2010, ter descarregado e partilhado vídeos e fotografias de menores em poses eróticas e pornográficas.

A acusação disse que o homem descarregou mais de 300 ficheiros de imagens que tinha guardado em dois computadores, confiscados pela Polícia Judiciária.

Qual a pena que este animal devia de apanhar?

vital Ferreira disse...

O PCP pode propor tudo o que quiser.
Mas não venha para aquí atirar areia para os olhos dos leitores, pois menos de dez por cento nunca poderão ganhar tudo o que propõem se a proposta passar é a maioria PSD-CDS quem assim o quis ou quer.