Num
discurso num jantar de Natal que juntou algumas centenas de militantes
em Alpiarça, Jerónimo de Sousa voltou a defender a necessidade de
negociar o memorando de entendimento «a tempo» de conseguir libertar
meios para produzir riqueza e de evitar que os credores levem o país a
uma situação dramática, quando a dívida se tornar «impagável».
O
líder comunista frisou que Portugal não é um país pobre nem precisa de
mais empréstimos, pois tem «potencialidades imensas» para libertar meios
para criar emprego e gerar riqueza, dando como exemplo as riquezas
existentes no subsolo - ouro, prata, cobre, pedras ornamentais - e que
quando são exploradas o são por estrangeiros.
«Temos o maior filão
de cobre da União Europeia. Está a ser explorado, mas por quem? Por
estrangeiros que o arrancam em bruto e o levam para os seus países para o
transformarem, quando, se tivéssemos sentido patriótico, eram os
portugueses que o exploravam e depois transformavam», afirmou.
Jerónimo
de Sousa apontou a Zona Económica Exclusiva portuguesa,«a maior da
União Europeia», como outro exemplo de riqueza por explorar, não só nas
pescas e nos recursos marinhos como também pela posição estratégica e
pela possibilidade de desenvolvimento da marinha mercante «que
destruíram em nome de paletes de fundos comunitários» que vinham para
Portugal.
«Que crimes foram cometidos», afirmou, sublinhando que
Portugal «não precisa de mais empréstimos, precisa é de potenciar os
seus recursos, capacidades e potencialidades para sair da crise e
resolver até o problema da dívida», afirmou..
«TSF»
1 comentário:
Talvez os comunistas queiram criar uma empresa e explorar o cobre...
Ahh não, os outros (os capitalistas) que invistam que nós só estamos cá para mandar palpites, e se for criada riqueza, para nacionalizar.
Ò Sr. Jerónimo, deixe-se de demagogia.
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