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sábado, 15 de dezembro de 2012

Jerónimo de Sousa pede aproveitamento das riquezas do país

O secretário-geral do PCP disse hoje, em Alpiarça, que, ao contrário do que se afirma, Portugal não é um país pobre, dando como exemplo a existência de riquezas em baixo do solo equivalentes «a dois produtos internos brutos».
Num discurso num jantar de Natal que juntou algumas centenas de militantes em Alpiarça, Jerónimo de Sousa voltou a defender a necessidade de negociar o memorando de entendimento «a tempo» de conseguir libertar meios para produzir riqueza e de evitar que os credores levem o país a uma situação dramática, quando a dívida se tornar «impagável».
O líder comunista frisou que Portugal não é um país pobre nem precisa de mais empréstimos, pois tem «potencialidades imensas» para libertar meios para criar emprego e gerar riqueza, dando como exemplo as riquezas existentes no subsolo - ouro, prata, cobre, pedras ornamentais - e que quando são exploradas o são por estrangeiros.
«Temos o maior filão de cobre da União Europeia. Está a ser explorado, mas por quem? Por estrangeiros que o arrancam em bruto e o levam para os seus países para o transformarem, quando, se tivéssemos sentido patriótico, eram os portugueses que o exploravam e depois transformavam», afirmou.
Jerónimo de Sousa apontou a Zona Económica Exclusiva portuguesa,«a maior da União Europeia», como outro exemplo de riqueza por explorar, não só nas pescas e nos recursos marinhos como também pela posição estratégica e pela possibilidade de desenvolvimento da marinha mercante «que destruíram em nome de paletes de fundos comunitários» que vinham para Portugal.
«Que crimes foram cometidos», afirmou, sublinhando que Portugal «não precisa de mais empréstimos, precisa é de potenciar os seus recursos, capacidades e potencialidades para sair da crise e resolver até o problema da dívida», afirmou..
«TSF»

1 comentário:

Anónimo disse...

Talvez os comunistas queiram criar uma empresa e explorar o cobre...
Ahh não, os outros (os capitalistas) que invistam que nós só estamos cá para mandar palpites, e se for criada riqueza, para nacionalizar.
Ò Sr. Jerónimo, deixe-se de demagogia.