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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

LEITOR COM DUVIDAS SOBRE OS CANDIDATOS: "Nada mudou, nem vai mudar!"

Vou "falar à borla" porque não pertenço a nenhuma das duas forças que compõem o PS/MAR.
Nos dois primeiros mandatos votei PS/MAR, mas apenas como mal menor.
Não me arrependo da votação dos primeiros mandatos, mas no 3º votei CDU, porque entendi que era altura de mudar.
Neste momento, não votarei PS, não votarei CDU, e não me revejo no candidato independente, pelo que, não estou num dilema, mas num "trilema".
Eventualmente poderei alterar a minha posição em relação ao Chico Cunha, se os membros da lista forem pessoas a quem reconheço mérito, entre os quais, exercer uma vigilância constante em relação à prática diária do cabeça de lista, e eventual presidente de câmara.
Temo que uma vez eleito, se confunda a actividade empresarial com a presidência da câmara, e que hajam eventuais favorecimentos.
Há muito que sei, que as aparências iludem, e há inúmeras empresas que funcionam com "testas de ferro".
A mensagem subliminar que a descodifique quem a entender...
Dito isto, passarei ao principal motivo do meu comentário.
Se fosse apoiante do MAR, ficaria no mínimo incomodado pela forma como eventualmente vai nascer a candidatura do Engº Pedro Gaspar.
Uma coligação, se funcionar como deve ser, deve respeitar o parceiro em todas as atitudes e posições.
Por isso não entendo que o PS realize eleições entre os seus militantes e automáticamente de uma eleição parcial saia o nome do candidato a presidente.
Quanto muito, o PS deveria eleger o seu candidato e o MAR (se é que existe e não é fachada) apresentar o escolhido entre os seus membros.
Após uma discussão séria, pesando os prós e os contras, o carisma, a qualidade técnica, a seriedade, o projecto futuro, as duas forças deveriam nessa altura escolher o candidato ideal, sendo a força vencida a 2ª posição.
Não procedendo assim, a imagem que o P"S.eguro" pretende implementar é a continuação do P"S.ócrates" com outra máscara.
Nada mudou, nem vai mudar.
Continuam a prevalecer interesses dos caciques locais em detrimento de gente que pode ter boas ideias para o progresso de Alpiarça.
Ainda estamos a meses das autárquicas, e aguardo serenamente novos desenvolvimentos para decidir se alguma das candidaturas merecem o meu voto, ou simplesmente não voto para não contribuir com 3 euros e tal para quem defende interesses contrários aos meus.
Noticia relacionada:
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