Estamos
hoje todos a ser literalmente bombardeados com a notícia da
inconstitucionalidade do corte dos subsídios de férias e de natal aos
funcionários públicos por parte do governo de Passos Coelho.
Nada que me admire particularmente, afinal já muitos constitucionalistas haviam alertado para o facto destes cortes estarem feridos de inconstitucionalidade.
Nada que me admire particularmente, afinal já muitos constitucionalistas haviam alertado para o facto destes cortes estarem feridos de inconstitucionalidade.
O que me admira é o seguinte:
1.
- Que a decisão seja tomada apenas alguns dias depois da data em que o
subsídio devia ter sido posto à disposição dos empregados do estado.
Porque não foi tomada por exemplo em Maio?
2. - Porque determina o Tribunal Constitucional que os efeitos da decisão não se aplicam a 2012 ? Ah ok, alegam que estará em causa uma norma do Orçamento de Estado para 2012, que já se encontra em execução e que a decisão procura salvaguardar os interesses públicos servidos pela aplicação do O.G.E.
2. - Porque determina o Tribunal Constitucional que os efeitos da decisão não se aplicam a 2012 ? Ah ok, alegam que estará em causa uma norma do Orçamento de Estado para 2012, que já se encontra em execução e que a decisão procura salvaguardar os interesses públicos servidos pela aplicação do O.G.E.
Conhecemos outras decisões de outros Tribunais Superiores e não nos
lembramos nunca dos senhores doutores juízes estarem preocupados com os
prejuízos que as suas decisões acarretam para o país.
Quantas
obras por exemplo não foram já mandadas parar pelos Tribunais com
prejuízos de milhões para o país? Quanto custou aos portugueses e aos
que cá vivem e pagam impostos a privatização do BPN? O cancelamento ou o
próprio lançamento da obra do TGV? O cancelamento do aeroporto da OTA e
o cancelamento da sua alternativa na Margem Sul?
Os senhores doutores juízes estão preocupados que esses milhões deitados borda fora tenham ou estejam ainda e continuem a contribuir para o aumento do défice orçamental?
Os senhores doutores juízes estão preocupados que esses milhões deitados borda fora tenham ou estejam ainda e continuem a contribuir para o aumento do défice orçamental?
Ou como diz Pires de Lima,
os senhores doutores juízes são juízes em causa própria porque estão
preocupados em que lhes cortem os mais de 5000 euros de subsídio de
férias e mais de 5000 euros de subsídio de natal e por isso e só por
isso, esta decisão tardia?
Se é inconstitucional, porque não obrigar então o governo a repor o que roubou aos seus empregados? Se não têm dinheiro porque não pagarem em certificados de aforro ou bilhetes do tesouro?
Se é inconstitucional, porque não obrigar então o governo a repor o que roubou aos seus empregados? Se não têm dinheiro porque não pagarem em certificados de aforro ou bilhetes do tesouro?
Algo de tudo isto me cheira mal!
Por: Hugo Caipira
1 comentário:
Eu questionaria outra coisa desta decisão absurda.
Sabendo que todos os dias dezenas/centenas de empresas privadas vão à falência e consequentemente os credores (fornecedores/trabalhadores/outros) ficam a arder, a questão que se coloca é se a nacionalização dos prejuízos do BPN, empresa privada como outra qualquer, não é inconstitucional?
Onde se defende a igualdade perante a lei?
Mas, aprofundando o tema, é "notável" que os 25 proponentes contenham nomes como Paulo Campos (executor das P/P/P) e "ilustres "socialistas como o José Lello, coadjuvados pela totalidade dos deputados do BE.
Eis o Xuxialismo no seu melhor... Ficaram contentes que em vez de 20 ou 30% de miseráveis passasse a ser a totalidade os que vão ser taxados.
São coisas como estas que têm sido feitas há 40 anos pela nossa esquerda BURRA e MENTECAPTA.
Distribuir a miséria por todos em vez de elevar o patamar das classes sociais mais baixas.
O Dr.(será??) Coelho agradeceu vivamente.
Se já falava em reter os 14º meses aos privados, mas tinha dificuldade em impor a medida, agora tem o alibi que necessitava oferecido pela rapaziada do T.C. sob proposta dos tais ilustres xuxas e da esquerda caviar do BE.
Mas o que mais me revolta é que os trouxas dos portugueses continuam a votar sempre nos mesmos há 40 anos.
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