Ministério da Saúde tem de apresentar até Novembro um plano concreto
para a reorganização hospitalar, que inclui encerramentos de unidades e
de serviços de urgência.
Pelas contas da "troika", ainda há muito que cortar na saúde, a começar
pelos subsistemas públicos como a ADSE. Aqui, os cortes têm de ser de
30% este ano e de mais 20% no próximo.
A receita passa por
reduzir as contribuições da entidade pública empregadora e ao mesmo
tempo encolher a oferta de cuidados de saúde privados.
Até
Novembro, o Ministério da Saúde tem de apresentar um plano concreto para
a reorganização hospitalar, com encerramentos de unidades e de serviços
de urgência e a transformação de pequenos hospitais em centros de
cuidados continuados. Deve ainda ser revisto o mapa das unidades que
fazem transplantes.
Na área dos medicamentos, farmácias e
laboratórios têm de reduzir em 50 milhões as suas margens de lucro. Tudo
o que ganharem acima disso terá de ser devolvido ao Estado. Quando os
medicamentos deixarem de estar protegidos pela patente, passam a custar
automaticamente metade do preço
O memorando
prevê também que os médicos sejam transferidos para onde são
necessários e, embora se admita uma nova tabela salarial, a ordem é
poupar cerca de 20% em horas extraordinárias em 2012 e outros 20% em
2013.
Assegurar o acesso a médico de família é uma preocupação,
sendo por isso sugerido que se reforcem as competências de enfermeiros e
outros profissionais de saúde e se aumente o número de unidades de
saúde familiar, como são conhecidos os novos centros de saúde
«RR»
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