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domingo, 29 de julho de 2012

As Câmaras gastam milhões com os clubes locais, excursões para idosos….


Em conversa com um dirigente autárquico este fim-de-semana fiquei com a ideia de que se gastam milhões com grupos recreativos, associações, excursões para idosos, em suma coisas que se deveriam cortar durante esta fase do ajustamento.
No entanto o dirigente não me deu números concretos mas garantiu-me que se gastam milhões de euros num mandato com estas ajudas.
O que pensará o leitor/contribuinte com este gastos numa altura em que o país atravessa uma enorme crise?
Estará o leitor/contribuinte de acordo com tais valores cujo objectivo mais não é do que agradar ao eleitorado para mais tarde votar em que sustentou tais luxos?
Envie-nos o seu comentário/opinião
António Centeio
 

1 comentário:

Anónimo disse...

É mais uma forma de ser popular à conta dos otários dos contribuintes.
Tal como se chegou à conclusão que alguns dos beneficiários do RSI tinham poupanças nos bancos acima dos 100.000 euros, também nestas passeatas vão os que de outra forma não podiam ir, e os que aproveitam a borla tendo posses suficientes para irem às suas custas.
Há muito que digo que Portugal está esquematizado para duas gerações;
para os jovens e para os idosos.
Os que trabalham, a chamada meia idade, só servem para descontar e para sustentar a máquina que foi criada para caçar votos.
Mais uma vez se constata que os dinheiros públicos servem as máquinas partidárias e não a população.
Quando o cidadão normal paga impostos é para que o Estado lhe trate de necessidades básicas (educação, saúde, rodovias, saneamento básico, etc) e não para comprar votos.
Mas os políticos resolvem gastar naquilo que eles acham ser prioridade: serem reeleitos mais a sua gente.
Foi por isso que ficaram todos muito melindrados quando o 1º ministro numa linguagem popular afirmou que a sua prioridade era estabilizar as contas e não trabalhar para ganhar eleições.
Sei que foi apenas uma forma de demagogia porque qualquer partido não perde de vista as eleições, e, ainda que o Passos Coelho tivesse sido sincero (o que duvido), os barões do seu partido não lhe permitiriam tal atitude.
Tenho esperanças que a próxima geração seja constituída por pessoas com um nível cultural mais elevado que lhe permita exigir aos políticos transparência e respeito por cada cêntimo que é gasto do erário público.
Quando isso acontecer, será dado mais um passo para iniciarmos a democracia.
Por enquanto, vivemos numa oligarquia partidária mascarada de democracia.