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sábado, 21 de julho de 2012

Para a AHRESP: “Tudo para nós e nada para os outros”


 O melhor que há a fazer é  cobrar o IVA aos clientes e não   entregá-lo ao Estado

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP) diz ser "impensável" cumprir com a “factura obrigatória na venda de café”.
 O secretário-geral da associação afirmou, à TSF, que neste sector vai haver "desobediência" e que esta regra "nem no terceiro mundo" o que noutras palavras quer dizer que a “ desobediência” não isenta que nos cafés não deixe de ser cobrado o IVA.
Acrescenta ainda o mesmo que os “restaurante e cafés” ficam sem capacidades de cumprirem as novas regras mas não diz que os empresários em virtude de não poderem cumprir a nova legislação que vão isentar os clientes do respectivo imposto porquanto ao não declararem as vendas ao Estado não entregarão o imposto cobrado.
Como não chegasse José Manuel Esteves, responsável pela AHRESP ainda considera que passar facturas é um “medida impensável” que colocará Portugal como o “terceiro mundo”.
Assim para o dirigente vivermos num pais civilizado, não há  nada como vender e cobrar o devido imposto ao consumidor e não entregá-lo ao Estado já que este só exige formas de não se poder fugir aos impostos e assim não vivemos num “terceiro mundo”, ou seja: tudo para nós e nada para os outros.
Noutras palavras: enquanto tivermos dirigentes desta estripe nunca iremos longe porque a mentalidade arcaica existente é de cobrar  ao consumidor mas nada devolver ao Estado e quando se criam normas para todos cumprirem o seu dever aparecem dirigentes que se recusam a entregar o que cobraram a quem pagou.
Talvez, por estas e por outras é que o nosso turismo anda de rastos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tão patética é a expressão do responsável da AHRESP, como o legislador que se lembrou de criar a lei.