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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vamos lá começar a ser honestos a deixar as simpatias partidárias de lado e a falar verdade de vez em quando

Vamos lá começar a ser honestos a deixar as simpatias partidárias de lado e a falar verdade de vez em quando.
Os gabinetes de apoio à presidência (GAP) são órgãos legalmente constituídos e têm enquadramento legal não só nos Municípios mas também, por exemplo, nos grupos parlamentares com assento na Assembleia da República. Como é óbvio, as nomeações para estes órgãos assentam em critérios político-partidários. São, claramente, lugares em que a confiança política e pessoal é fundamental. Só os pacóvios continuam a bramir a espada da “prata da casa”. É ridículo, é impraticável, é apenas prova de falta de conhecimento.
Qual a razão que um Presidente de uma mini-câmara precisa de tantos assessores ?
Ora aqui está uma opinião interessante e que merece ser debatida.
Não sei se aquela afirmação corresponde à verdade, mas sei que o reinado rosa na CM Alpiarça deixou a edilidade afundada em dívidas e sem possibilidade de recurso ao crédito público ou privado. Tratou-se, sem qualquer tipo de dúvida, de gestão danosa do erário público, e é para mim difícil de entender os motivos que levaram os actuais responsáveis autárquicos a não levar esta situação às instâncias judiciais.
O que me leva a outra coisa que eu também sei: o actual presidente da CM não tem a competência desejada para o lugar que ocupa. Porque não escuta as pessoas que o rodeiam, e pelos vistos são muitas (ou então, segundo dizem, escuta e depois decide ao contrário, normalmente mal). Aliás, há alguém que ele escuta e de quem espera sempre que faça o trabalho e tome as decisões que lhe competem a ele.
O Sr. Presidente não governa. Faz de conta. Passeia-se pelos eventos para que é solicitado, esforça-se por transmitir uma imagem de diálogo e tolerância quando em público, mas no essencial é o zero absoluto nas diversas áreas da governação autárquica. É o deixa andar na sua versão mais pura. A sua ausência actual por motivo de ser candidato às eleições legislativas é uma mais valia para a câmara municipal. Sem sombra de dúvida.
Quanto à saída da Vitória Brito parece que anda para aí muita víbora aborrecida. Muitos dos funcionários da CM poderão comprovar as qualidades profissionais, morais e éticas da ex secretária do senhor presidente.
O que é de facto relevante são os motivos, e eu sou dos que acreditam que a Vitória Brito se cansou e bateu com a porta a alguma gentinha pequenina que se passeia pela CM. A dúvida que ainda tenho é se ela terá ficado só por aqui, porque há já algum tempo que não é vista nos eventos públicos, incluindo os do seu próprio partido, onde é pessoa de topo na estrutura local.
O seu possível afastamento partidário seria uma perda irreparável para a estrutura local do PCP. A Vitória era (é?) peça fundamental, juntamente com o homenzito que governa a CM em nome do Sr. Presidente.
Seria caso para dizer que o PCP local tinha perdido uma parte importante da sua mentalidade sã, bipolarizando e elevando aos lugares cimeiros a sua face mesquinha, instável e conflituosa.
Aliás, a saída da Vitória, caso tenha batido com a porta como eu acredito que fez, não é caso virgem no”GAP” da CM de Alpiarça em tempos de gestão comunista. Segundo ouvi dizer a alguém com boa memória, quando era presidente o Sr. Raul Figueiredo, também houve alguém que se fartou das diabruras do então adjunto do presidente e bateu com a porta. Lembram-se quem era o Sr. adjunto?
Alguém escreveu um dia um livro, creio que a Margarida Rebelo Pinto, com o título “Não há coincidências.” Será que não?
De um comentarista
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3 comentários:

Anónimo disse...

Pois, mas o homenzito até gosta de governar sem para isso ser eleito pelo povo. É vê-lo todo inchado a gabar-se por aí a dizer:
- Sou eu que mando.
- Sem mim, aquilo não anda
- Não me posso afastar, senão é o caos

Anónimo disse...

Mesmo que isso tenha sido tudo verdade! Que a senhora tenha sido um poço de competência (que não foi), a Vitoria teve a paga que mereceu! Ela sabe que sim ela e toda a "trupe" que se juntou ao pequenino com a "ambição" que relevou, escamoteando tudo e todos em sua volta!
A Vitoria não só foi forçada a sair, para ela era mais importante a vaidade pessoal e ambição de bem parecer, como também entregou o cartão do Partido, mostrando dessa forma o quanto ela defendia os ideais comunistas e pagando dessa forma ao Partido a "mão" que lhe deram, quando à beira de ficar sem Subsidio e emprego, lhe abriram a porta da Autarquia para um lugar de relevo.
Já se esqueceu, ou nunca soube, de como era esta senhora antes de lhe fazerem as promessas de um lugar de relevo na Autarquia?
Já se esqueceu, ou nunca soube, das almoçaradas e jantares feitos ali para o lado da "Praça de Touros", onde só eram convidados os membros do "Clã" do pequenito! E onde se programavam e faziam promessas que nunca iam às reuniões do 1º andar da Silvestre B. Lima!
Agora!... Frustrada, enraivecida, desmotivada procura mostrar que os “outros” estão mal, onde ela própria fez parte do mesmo grupelho!!!
Não fez, nem lhe fizeram NADA, que ela própria iludida com ambição, não tenha feito a outros!

Anónimo disse...

É por ai dito por quem sabe que o 1º andar da sede do partido, afinal não passa de um cenário onde se simulam as grandes decisões ao nível politico.
Porque no que toca aos favorecimentos, tachos e outras coisas mais, é tudo combinado noutros lados.
Agora que a puseram a andar é vê-la a desbocar-se sem remorso.