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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Legislativas 2011 - A lei do mais apto

Por: Paulo Duarte
Sardinheiro
OPINIÃO
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa acabou de fazer a sua rábula semanal. Alguns puxões de orelhas como é de costume e o último foi para o facto dos três principais partidos não abordarem em campanha o documento que assinaram com a TROIKA. Ou seja, até parece que o que aí vem são favas contadas e que não vamos todos sofrer na pele o verdadeiro programa eleitoral.
Mas também colocou o dedo na ferida e foi directo!
Por outras palavras confirmou que quem está melhor preparado para implementar o dito programa troikiano é quem está no governo. Não porque a dita experiência não se adquira mas porque temos o tempo a correr contra nós e Portugal não pode estar seis meses à espera que um novo governo se situe para começar a implementar as medidas. O próximo verão vai ser de trabalho árduo com medidas a implementar já em Junho!
Apontou os dois defeitos do PS: o primeiro é Sócrates e o segundo é do PS não ter possibilidade de fazer alianças com outros partidos dado a sua recusa.
Apontou um outro supostamente grande defeito que é a imagem desgastada perante o exterior, que a mim pareceu-me apenas um argumento para ficar bem na fotografia social-democrata, já que tinha sido tão transparente ao afirmar que a melhor solução para o país está na escolha da pessoa/corpo governativo com maior capacidade para implementar JÁ o plano da Troika.
Ou seja, num mundo imperfeito, com políticos imperfeitos, com politicas imperfeitas, com erros de casting, a escolha será feita pelo que fizer menor estragos.
O caso da Grécia é assustador na medida em que pode abrir uma brecha na Comunidade Europeia e ser o primeiro país a sair da zona euro. Pouco provável eu sei, mas não é impossível. Com Portugal na fila de espera a probabilidade de sermos os próximos é demasiado grande para me deixar tranquilo.
Infelizmente os debates não me elucidaram para a melhor escolha. Ambos os líderes partidários são pragmáticos nas suas argumentações e encontram sempre um contra-argumento. As campanhas têm-se pautado pela euforia partidária dos grandes comícios e por alguma fantochada à mistura como foi o caso do PPC que subiu a uma árvore para responder aos jornalistas (2 minutos de TV rural) ou mesmo o caso do Paulo Portas que se congratula com a sua auto-nomeação para o cargo de ministro da agricultura ( mais 2 minutos de ....agricultura 2.0).
Há quem peça um Salazar e há quem espere ainda por D. Sebastião, mas o que é certo é que no dia 5 de Junho vamos todos às urnas escolher entre os males que aí vêm o menor deles. Pois, não há ilusões, o que vem aí irá ser muito diferente, apesar de ninguém falar nisso.
A escolha deverá ser consciente e representativa dos nossos pensamentos mais sensatos e não da cor politica ou da cor do desespero que a muitos assalta nestes tempos difíceis.
Na minha opinião votar nos partidos periféricos é puro desperdício pois, ao assumirem posições radicais de não-ajuda, não-colaboração, não-solução colocaram-se à margem e não no centro de quem os tem no sítio para dar a cara nos momentos difíceis. A meu ver com as ultimas posições condenaram-se a si próprios a desaparecer do mapa politico relevante.
Como se costuma dizer - o que não nos mata torna-nos mais fortes, portanto, venham lá essas medidas que a historia está repleta de heróis e nós não iremos deixar de marcar a nossa história.

2 comentários:

Filo Cristovao disse...

Filo Cristovao Axo k esta na hora de mudar e como ja todos conhecemos o atual governo temos k votar noutro .. K em sabea até nao é melhor ? vamos ver
(da nossa página do Facebook)

Anónimo disse...

Mas o certo é k esta gente anda cega e votam sempre no mesmo e depois ele continua o mesmo mentiroso e as pessoas dizem ....EU NAO VOTEI NELE ,,, se ninguem votou entao como e k o gajo ganha sempre ???
(Nossa página do Facebook)