José Sócrates falava na abertura de um almoço comício em Beja, antes da intervenção do cabeça de lista socialista por este círculo eleitoral, Pita Ameixa.
“Portugal vai ter eleições decisivas. Desta vez é a sério. Ninguém pode ficar em causa”, declarou o primeiro-ministro demissionário logo no início do seu discurso.
De acordo com a tese do secretário-geral do PS, a 05 de junho joga-se o seguinte: “Ou queremos combater a crise preservando o Estado social; ou, como a direita quer, aproveita-se a crise para colocar em causa o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública e a segurança social pública”.
Sócrates dirigiu as suas primeiras palavras à plateia de socialistas do distrito de Beja, reivindicando que “nunca antes um Governo fez tanto pelo Alentejo”, dando como exemplos a construção do novo aeroporto de Beja, os investimentos no projeto do Alqueva e alegadas melhorias nas produções de vinho a azeite.
Depois, também traçou de forma indireta uma linha de demarcação face ao PCP, dizendo que os socialistas “não são pelo igualitarismo” e que “respeitam as diferenças e a diversidade”.
“Mas em algumas coisas somos pela igualdade”, disse o secretário-geral do PS, dando como exemplos o acesso ao SNS, à escola pública e à segurança social pública.
“Não queremos bons cuidados de saúde paras os ricos e um SNS apenas para os pobres”, frisou, recebendo palmas da plateia, após ter reivindicado como obras do seu Governo a expansão no Alentejo de unidades de saúde familiar e de cuidados continuados de saúde.
«Lusa»
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