Registou-se numa das últimas reuniões da edilidade riomarense uma perturbação quando os vereadores do PS (Silvino Sequeira, Carlos Nazaré Almeida e Guilherme Gaboleiro) abandonaram a sala momentaneamente, por recusarem receber do administrador da DESMOR (Carlos Coutinho/”Tito”-na foto) esclarecimentos que exigiam da presidente da autarquia, na sequência de uma alegação que Isaura Morais fez na sessão de 30 de Abril da Assembleia Municipal.
Disse Carlos Nazaré Almeida ter ouvido, nessa sessão, a presidente afirmar “ter havido contratos-programa para investimentos fictícios em 2007 ou 2008, para resolver problemas financeiros da Desmor”. Nessa altura era ela que presidia ao Município, pelo que pediu o agendamento do assunto para a próxima reunião de Câmara, para que as situações sejam esclarecidas na defesa do bom nome das pessoas e das instituições.
Isaura Morais, afirmou ter noção do que disse –“2007 ou 2008, não nos dois anos – mas a auditoria mostra que foi em 2007”.
Nazaré Almeida insistiu no agendamento do assunto: “Ou mantém que foram assinados contratos fictícios e denuncia isso ao Ministério Público ou somos nós que fazemos uma denúncia por difamação”, garantiu. Foi nesta altura que a presidente passou a palavra ao administrador da DESMOR, tendo os vereadores da oposição abandonado a reunião enquanto este dava as explicações que a autarca lhe pediu.
Posteriormente o PSD reagiu em nota de imprensa acusando os vereadores do PS de recusarem “ser esclarecidos sobre a existência de contratos programa pouco transparente celebrados entre o anterior executivo e a anterior administração da Desmor” e invocando que a “oposição autárquica, quando exercida com sentido de responsabilidade, é uma tarefa que conduz a benefícios para a população”.
Sem comentários:
Enviar um comentário