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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O BELO SOLAR DOS PATUDOS


A escolha do Arquitecto para a Casa dos Patudos não terá sido difícil. José Relvas percebeu que Raul Lino, dotado de uma cultura europeia marcada pela robustez dos seus critérios e competências, representava o triunfo de um novo paradigma arquitectónico e de que a Casa dos Patudos haveria de ser o seu primeiro exemplar.
Os Patudos assinalam uma nova linguagem de Arquitectura Conceptual. Apropriada de referências nacionais, afirma-se com um certo despojamento decorativo exterior, mas esplendorosa e funcional nos seus espaços interiores, com um mobiliário, criado também pelo referido arquitecto.
O contínuo crescimento das colecções, levou José Relvas à remodelação da Casa. Em 1904 encomendou a Raul Lino, o projecto assente numa linha revivalista e nacionalista, fiel às constantes históricas da nossa tradição construtiva.
A Casa dos Patudos foi inaugurada, como Museu, em 15 de maio de 1960.
Aqui, encontra-se uma requintada sensibilidade artística, desde o mobiliário, às porcelanas, pinturas e tapeçarias que constituem o núcleo principal das obras de arte da colecção de José Relvas.
Na Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, encontra-se uma rica e vasta coleção composta por pintura, escultura e artes decorativas. Na pintura portuguesa destacam-se: Silva Porto, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e Constantino Fernandes, além de notáveis artistas de escolas estrangeiras.
Podem, ainda, ser apreciadas porcelanas de Sèvres e de Saxe, azulejaria, peças da Companhia das Índias, cerâmicas da Fábrica das Caldas da Rainha (Rafael Bordalo Pinheiro), Rato, Bica do Sapato e Vista Alegre (primitiva) e bronzes de Chapu, de Mercié e de Frémiet.
«CMA»

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