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sábado, 15 de novembro de 2014

PORTUGUESES RECLAMAM CADA VEZ MAIS

 As queixas nos livros de reclamações aumentaram e superaram as 120 mil no primeiro semestre de 2014. O setor das comunicações lidera na lista de descontentamentos.


Os portugueses escreveram 120.623 queixas nos livros de reclamações no primeiro semestre deste ano, mais 4.073 do que o número registado nos seis meses anteriores, indicam dados da Direção-geral do Consumidor.
Do total do número de reclamações efetuadas pelos portugueses entre janeiro e junho deste ano, 105.954 referem-se a cinco entidades, com o setor das comunicações a liderar.
Quase metade das reclamações (59.094) foram encaminhadas para a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, sendo a maioria devido a atendimento deficiente ou cumprimento defeituoso ou não conforme do contrato.
Mas o setor alvo de maior número de reclamações voltou a ser o das comunicações, com a ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações a receber 34.623 queixas sobre os serviços de comunicações eletrónicas e postais.
Os principais motivos das reclamações nas comunicações eletrónicas foram problemas com o contrato (6.398 reclamações), com o equipamento (4.314), cancelamento de serviços (3.257), faturação (2.316), avaria (2.028) e atendimento ao cliente e assistência técnica (1.701).
Das reclamações nos serviços postais, os principais motivos foram problemas no atendimento ao cliente (1.067 reclamações), atraso na entrega (491), falta de tentativa de entrega no domicílio (479) e extravio (477).
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu 4.133 reclamações apresentadas nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde.
Já o Banco de Portugal recebeu 3.802 reclamações relativas a instituições de crédito e sociedades financeiras, e a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) 1.579 queixas.
À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) chegaram 332 reclamações e à Direção-geral do Consumidor (DGC) 326 relativas a práticas comerciais desleais em matéria de publicidade.
«Sapo»

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando cheguei Brasil, tive um problema num supermercado do Carrefour.
Quiz enveredar pelo caminho , que eu conhecia de Portugal.Mas no brasil não existe livro de reclamações. Mas existem leis muito severas para empresas que não cumprem com os seus clientes.
Tem um Organismo oficial, com muita força junto do consumidor: PROCOM, sigla de:PROteção ao CONsumido. Todo o estalecimento, seja qual for o seu ramo, tem que ter bem vísil o n° de telefone do procon local,e a brochura com a lei, que é obrigatório facultar ao consumidor, se for exigida.
Parece muito borucrática, mas esta é uma das leis que neste país funciona. Pois existem sanções muito pesadas a quem não a acatar. Enquanto em portugal uma reclamação inscrita no livro carece de pesquisa da fiscalização ao estabelecimento, o que me parece que não é muito célere, aqui o cliente se sentir lesado , ou encontrar algo que não concorda, pode acionar o organismo, que se for caso grave manda de imediato a policia, ou regista queixa no procon, que encaminha o processo, e acompanha até ao tribunal.
Mas hoje em dia existem mecanismos, que por vezes funcionam muito melhor que as reclamações pessoais. Pelo menos nas grandes companhias e grandes marcas, nacionais e internacionais. Essas nao estão interessadas em ver seu nome envolvido de sites web, especializados em reclamações.
Como o RECLAMEAQUI. Quem ainda não usou essas ferramenta para reclamar duma compra via internet, e outras?