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quinta-feira, 8 de abril de 2010

É lamentável que sejam os moradores a fazer a limpeza quando é obrigação da autarquia

Patrícia Pinheiro transcreveu no seu pequeno texto (Já que as funcionárias da autarquia não fazem a limpeza no Largo Vasco da Gama tem que ser os moradores a fazê-la)..) sucintamente aquilo que é a verdade.

Todos sabemos e vemos que as “mulheres da limpeza” fazem a limpeza nas ruas de uma forma desmazelada. Andam sempre aos grupos cujas vassouras quase se tocam como se as duas juntas fizessem melhor a recolha de lixo. Todos nós sabemos e vemos que há uma certa dificuldade em andarem separadas. Juntas sempre conversam melhor.
Todos sabemos e vemos que a limpeza em locais recônditos não é feita na melhor maneira porque estão longe da vista de olhares incómodos.
Falta-lhes o brio e a ética profissional, demonstrando algumas, que pouco se importam com o estado em que as ruas ficam mesmo quando devem ser limpas por quem tem a missão de as limpar.
Às vezes até parece que estão ali apenas para ganhar o ordenado pouco lhes importando o resto.
Patrícia Pinheiro, descreveu a verdade dos factos, que todos sabemos e vemos para que possamos fingir, estar tudo bem quando na verdade é o contrário.
O exemplo está no desmanzelo que a “brigada de limpeza” faz quanto ao Largo Vasco da Gama – descrito pela leitora – também conhecida por “Praça Velha”. Um local encoberto e pouco movimentado.
A agravar esta situação confronta-se o local com poucos moradores o que permite acontecer o que Patrícia retractou.
Resta aos residentes zelarem por aquilo que não é da sua competência.
Valha-nos estas almas caridosas que em nome da conservação local permitem que estas coisas aconteçam pouco incomodando a quem deve zelar pela limpeza local ou de fiscalizar na rectaguarda a obrigação de quem não se sente obrigado a desempenhar a sua profissão na melhor forma.
È um inconveniente da pacatez local onde todos sabemos e vemos situações como estas mas que ninguém protesta.
A jovem Patrícia Pinheiro foi uma excepção porque não há “Limpar Alpiarça” que nos valha.
NR: No momento em que este artigo ia ser publicado recebemos de Patrícia Pinheiro, a seguinte informação que publicamos na íntegra: «o mais giro é que passam em grupos de 3 e às vezes 4 e não há nenhuma a tomar iniciativa. Quando lá se fazia o mercado semanal só apanhavam o que estava pelo caminho o resto deixavam para apanharmos». (os moradores).

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta senhora não tem mesmo nada que fazer.

Enfim, há quem esteja em casa sem fazer nada... como esta cara leitora

nota: experimente usar pontuação cara leitora