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segunda-feira, 6 de julho de 2009

A verticalidade só surge em momentos eleitorais

Há um velho ditado que diz "a fome e o frio é que põem a lebre ao caminho" e que se aplica a muitos actos de "coragem".

Claro que existem situações onde apenas resta a fuga para a frente e, isso muitas vezes pode ser entendido como um acto de coragem.

É preciso nessas alturas saber distinguir o trigo do joio e não confundir as coisas.

Houve milhentas ocasiões para a Sónia poder discordar do partido e não o fez.

Já ouvi por exemplo o seu camarada António José Seguro manifestar opiniões públicas frontais. Todos assistimos ao acto de rebeldia do Manuel Alegre e de outros militantes.

Agora "revoltar-se" apenas quando lhe tocam nos seus privilégios não é um acto de coragem nem de altruísmo.

Um verdadeiro político (com P grande) tem em 1º lugar de se preocupar com as condições de vida das pessoas que contribuíram para a sua eleição.

Poderei dar à Sónia o benefício da dúvida apenas...

Sobre as "mordomias" das classes profissionais, foi sempre esse o discurso Socrático e, fui apenas um dos milhões que lhe mostraram nas últimas eleições o que pensavam do seu Governo.

Avaliação? Sim senhor. Mas não apenas com critérios economicistas.

Talvez saiba o caro leitor dizer em que País da CEE (não é por esses que nos guiamos?) a avaliação foi baseada. Acredito que tenha dificuldade de responder, mas eu digo-lhe: Foi no Chile ! País já aqui ao lado e com o qual temos muitas semelhanças...(piada claro!)

O que fizeram foi meter tudo no mesmo saco! Meia dúzia de professores incompetentes que havia, e digo-lhe com conhecimento de causa, os mais incompetentes estão ligados AOS PARTIDOS POLÍTICOS serviram de alibi para escravizar centenas de milhares de professores...uma classe inteira!

O problema que apresenta dos médicos e da fixação na província é o mesmo que existe com qualquer classe profissional. Criem-se as condições que eles fixam-se na província com todo o gosto.

Agora, existe uma contradição: Com o fecho de inúmeros maternidades e centros de saúde no interior quem pretende afinal que os médicos não venham para o interior?

O problema é que ao mesmo tempo que hostilizavam a classe média que é o principal motor de qualquer economia, davam benesses (compras de votos!!!) a quem não quer trabalhar. Basta ver em Alpiarça quantos jovens com bom "cabedal" se encontram a polir esquinas e aos balcões dos snack's. Tente lá arranjar alguém para trabalhar e veja lá se consegue.

Foi esta situação que esta gente que nos desgoverna criou!

Acabaram com a classe média, os muito ricos mandam-nos lixar, colocam o capital ao fresco num paraíso fiscal ou deslocalizam empresas e a classe baixa com todas as "facilidades" que lhes dão limita-se a ir sugando o que pode, com o mínimo esforço.

Já deu provavelmente para ver que as suas farpas falharam o alvo. Não sou da CDU, nem do PS, nem de qualquer partido.
Sou cidadão, contribuinte, farto desta classe politica sem ética nem valores que tem empobrecido e VENDIDO o País a interesses internos e externos.

Por isso, e como disse atrás, "apenas o benefício da dúvida"...
Pimentinha
«Opinião de leitor do “Jornal Alpiarcense"»

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