As promessas da CDU/PCP e TPA/PSD que ficaram por cumprir ou
que jamais serão cumpridas
Os gastos excessivos dos
últimos mandatos socialistas e o rombo que estes fizeram nos cofres da Câmara
levaram a CDU/PCP a preparar a vitória para o seu candidato Mário
Pereira.
De Lisboa veio um
estratega em “ eleições” para assegurar que tudo iria correr da melhor forma.
Nas listas de candidatos
autarcas fazia parte um “novato politico” para presidente da Assembleia
Municipal e uma ferrenha militante comunista para a Junta de Freguesia. Duas
pessoas com uma personalidade forte e bem vincada.
Para que a CDU/PCP
ganhasse as eleições algumas falsas promessas foram oferecidas aos
alpiarcenses. Entre estas uma que fez sonhar muitos e muitos alpiarcenses.
Aquela que dizia que nas noites de Verão a população podia fazer caminhadas até ao Casalinho para verem constantes “chuva de estrelas” caídas do Céu graças ao “Observatório” cuja ideia era da responsabilidade do candidato a presidente a Assembleia Municipal.
Aquela que dizia que nas noites de Verão a população podia fazer caminhadas até ao Casalinho para verem constantes “chuva de estrelas” caídas do Céu graças ao “Observatório” cuja ideia era da responsabilidade do candidato a presidente a Assembleia Municipal.
O país começava a sentir
uma enorme crise governativa.
O Estado não tinha dinheiro e a ordem era “cortar
e poupar”.
Mário Pereira não
conseguiu levar por diante as promessas da CDU/PCP.
O seu mandato tornou-se num martírio e em
todas as sessões da Assembleia o presidente a Câmara era humilhado pelo
independente que lhe fez a “vida negra”
e envelhecer vários anos.
A “Silvestre Bernardo Lima”
estava em polvorosa com as armas apontadas para a Rua José Relvas.
Não bastasse a ferrenha
comunista que comandava a Junta de Freguesia que se desfazia-se em entrevistas
colocando em causa o poder comunista ao ponto de ignorar o poder instalado na “Silvestre
Bernardo Lima”. Deu-se ao luxo de:
criticar fortemente a opressão a
que estava sujeita.
O presidente da Câmara
desesperava. Começou a ver inimigos em todos aqueles que não o defendiam ou que
o criticavam.
Jornal Alpiarcense foi
um dos que não escapou. O presidente colocou o JA em tribunal acusando de ter
feito “afirmações” quando na verdade apenas publicou “interrogações".
As noites passaram a ser
escuras e cheias de fantasmas. Quando havia sessões na Assembleia Municipal
todos aguardavam a vinda de um fantasma, outros tinham dentro dos carros
alguidares e facas para o “desse e viesse”. O ambiente era terrível.
O tempo passou e iniciava-se
o ano de 2013.
Numa noite de desespero
o presidente da Câmara viu uma “brecha na parede” e descobriu que era um “sinal
divino” para o salvas a acabar com esta toda trapalhada que a durar muito ainda
o levaria à loucura. Levantou-se da Câmara e foi de imediato para a rua do
“Casalinho” para dar a “Boa Nova”.
No interior da Concelhia
ao Partido Socialista o ambiente era de “cortar à faca”.
Golpes baixos, traições,
demissões, substituições. Tudo para que uma candidata a presidente a Câmara não
fosse eleita. A poucas horas das eleições ainda andavam os “poderosos” a oferecer esferográficas e
sabonetes para que nela não votassem.
António Moreira, então
presidente da Concelhia, puxou pelos seus “galões”
para de seguida ser despojados dos seus pertences porque tinha sido demitido.
A acompanhá-lo uma série
de socialistas que tinham sido excomungados das bancadas socialistas. Uns por
nada saberem de política, outros porque não faziam falta nenhuma nas hostes
socialistas.
Foram todos em
debandada.
A concelhia socialista
ficou livre de “militantes impuros”.
A CDU/PCP bateu palmas e
o futuro dava-lhe sinais de uma estrondosa vitória nas eleições de Setembro.
Mário Pereira que nunca acreditou no “Pai Natal” mas que acreditava nos “sinais” entendeu que algo estava para acontecer e que o seu futuro político e respectiva candidatura não iria ser fácil como pensava a “rapaziada da Silvestre Bernardo Lima”.
Mário Pereira que nunca acreditou no “Pai Natal” mas que acreditava nos “sinais” entendeu que algo estava para acontecer e que o seu futuro político e respectiva candidatura não iria ser fácil como pensava a “rapaziada da Silvestre Bernardo Lima”.
Se as noites de Sessões
da Assembleia Municipais eram um tormento para o presidente da Câmara então as
eleições autárquicas passaram a ser um “inferno”.
Alpiarça iria assistir a
cenas impensáveis onde quase tudo foi permitido “menos tirar olhos”.
Já vai para alguns anos
que Francisco Cunha acalenta a ideia de ser presidente da Câmara de Alpiarça.
Empresário astuto e manhoso é daqueles homens que é capaz de tirar os ovos
debaixo da galinha sem esta dar por isso.
Francisco Cunha defende
que na sociedade só há dois tipos de pessoas: os vencedores e os derrotados.
Ele que fazer parte dos primeiros. Não gosta dos comunistas e de tudo que seja
vermelho e não morre de amores por tudo que diga respeito à esquerda
No início de 2013, sem
ninguém saber, entende candidatar-se a presidente da Câmara. Para o efeito cria
o movimento cívico e independente “Todos Por Alpiarça” de forma a que tenha na
rectaguarda estruturas de apoio.
Sabedor do “desnorte”
que existia nos bastidores da concelhia do PS, reúne secretamente com os
excomungados do PS nas noites ainda frias de 2013.
Aos poucos vai sabendo
aquilo que queria saber mais aquilo que não sabia.
Com a promessa de
colocar nas suas listas estes “abandonados” torna público e oficial
o aparecimento do “Todos Por Alpiarça”.
O Quartel-general da “Silvestre
Bernardo Lima” é apanhado de surpresa e reúne com urgência para
delinear estratégias para enfrentar o candidato inesperado.
De Lisboa, o Comité
Central do PCP envia reforço e novas tácticas. Alpiarça tem que continuar a ser
um “bastião
vermelho” e jamais será a vila pacata que era.
A concelhia do PS fica
completamente desorientada e o seu candidato a presidente da autarquia toma
conhecimento que o seu futuro político está condenado a uma tremenda derrota.
Francisco Cunha esfrega
as mãos de contente pelos estragos que fez. Consegue ainda fazer passar a
mensagem de que o TPA é e será sempre um movimento independente.
Depois de passada a
euforia e reunido com o “Estado-maior”
chega à conclusão que falta algo muito especial para ganhar as eleições
autárquicas.
Não tem dinheiro nem
apoios para ir para a frente com a sua candidatura independente.
Decide então chegar a
acordo com alguns partidos que se disponibilizam a apoiá-lo.
Um deles, o PSD, dá-lhe
para a campanha 7. 500 Euros.
Quando a maioria dos alpiarcenses
souberam oficialmente que o TPA era tudo menos independente e que nas suas
listas estavam os indesejados do PS,
um pouco do sonho do Cunha desmoronou-se.
Já a poucos meses das
eleições, vindo de “sabe-se lá de onde” começam a aparecer documentos e
provas contra o candidato e a serem distribuídos aos alpiarcenses informações
que davam a conhecer certas coisas sobre a vida privada, profissional e familiar
de Francisco Cunha.
O líder do TPA passou a
ter a “vida negra” e por consenso da
oposição muito ficou por ser tornado público, porque na verdade tudo indica “
esta ofensiva” partiu da oposição, nomeadamente da CDU/PCP,
Ser presidente da Câmara
de Alpiarça estava fora de causa. A desgraça e a “sentença” aconteceu no exacto momento em que foi tornado público
que o TPA se tinha aliado ao PSD e nas suas fileiras tinha os tais indesejados
a que alguns também chamaram de ressabiados.
Francisco Cunha sabia
disto mas já não podia fazer nada porque era tarde demais.
Não bastasse - para
desfazer o mito do “Cunha” e do “TPA” - o então executivo da CDU no ultimo ano
de mandato, fez obras de vários milhões
de euros e de agrado de muitos alpiarcenses.
Depois de divulgado “certas coisas” sobre o Cunha, principal
adversário de Mário Pereira, o então e actual presidente da Câmara certa noite
quando estava sentado no portal da sede do PCP na “Rua Silvestre Bernardo Lima”
recebeu um sinal divino que lhe dizia que “ia ganhar em todas as frentes”.
Nestes tempos
conturbados ainda não era conhecido o apoio do Coronel Eduardo Costa que agora
sabemos ser um fiel correligionário do TPA.
Segundo consta disposto
a colocar nas próximas eleições autárquicas apenas pessoas independentes nas
listas e despachar os actuais eleitos do TPA.
Se Francisco Cunha
aceitar a “táctica” do militar talvez
ainda consiga destronar o PS/Alpiarça e eleger dois vereadores.
Se Francisco Cunha
entender não o fazer e continuar a andar de “nariz empinado” o
melhor que deverá fazer é dedicar-se à “plantação de morangos”.
No decorrer da última
Feira do Livro, um destacado apoiante do TPA, que também financiou a campanha,
garantiu-nos dentro do Pavilhão, que o “mal do Francisco é andar muito mal
aconselhado” e que os tais especialistas (vindos do PS) não “eram os
mais adequados” para estarem no TPA pela simples razão de que “ninguém
os quer em lado nenhum” (entenda-se partidos).
Registamos a “nota”
Por: JA
Por: JA
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