PS/ALPIARÇA E CDU: “metidos numa grande encrenca”

PS/Alpiarça viveu na crença de apenas ter que enfrentar a CDU nas próximas eleições autárquicas e dividiu-se internamente para escolher dois candidatos para acabar por ficar fragilizado.

Em vez de se fortalecerem os socialistas acabaram por se dividir no momento menos oportuno.

Mesmo que Seguro queira “nomes sonantes” para a escolha de dez candidatos que ajudem o PS a ganhar as eleições autárquicas em 2013 nem que sejam necessárias fazer grandes “batalhas entre os seus” numa de “directas dos militantes” de forma a vencerem, passou “despercebido” a Seguro e aos socialistas alpiarcenses o aparecimento de candidatos independentes que alteraram toda a estratégia planeada.

Para o PS/Alpiarça o descalabro do mandato comunista dava-lhe toda a confiança para vencer aqueles que estão agarrados ao poder local e que tem vindo a demonstrar que não o querem perder mesmo que todos os indícios indiquem que irão sofrer uma pesada quebra de votos.

E foi nesta lógica que os socialistas apontaram as “suas armas” utilizando como “munições” a fraqueza a incapacidade dos comunistas como as suas falsas promessas eleitorais para além  da inoperância de Mário Pereira que contínua a não querer ver aquilo que todos vêem.

Inesperadamente o PS/Alpiarça, como a CDU, foram apanhados de surpresa com o aparecimento de um candidato independente que promete revolucionar as eleições.

Toda a estratégia socialista e comunista fica agora dependente das ideias, dos projectos e da equipa que irá fazer parte da candidatura de Francisco Cunha.

 Resta a quem ganhar amanhã, terça-feira, as eleições do movimento cívico “Alpiarça è A Razão” fazer um esboço daquilo que pretende fazer para futuramente apresentar aos alpiarcenses mas não divulgá-lo porque ninguém sabe o que vai surgir do candidato independente como o tempo vai sobrar para os comunistas que também vão aguardar o que o futuro lhes reservará.

Sabendo-se que os candidatos, tanto do PS/Alpiarça como a CDU só actuam em conformidade com as directivas internas partidárias vai-lhes ser difícil prometer aos alpiarcenses seja o que for porque ambos não vão conseguir fazer o quer que seja pela simples razão que os “cofres da Câmara” estão vazios.

Se prometerem, ninguém vai acreditar porque estão a mentir e a prometer aquilo que não irão ser capazes de concretizar.

É neste impasse de incertezas que Francisco Cunha pode vir a ser beneficiado e fazer com quem fique a ganhar seja Alpiarça.

Não podendo prometer o “impossível” ou fazer promessas (isto já faz o PS e CDU) tem que socorrer-se do investimento privado convidando empresários a investirem no concelho,

Mas esta “carta do baralho” só será conhecida quase em cima das eleições.

E, sendo assim, a “máquina partidária” do PS/Alpiarça e CDU vão navegar temporariamente em “águas turvas” porque os seus projectos e promessas eleitorais tem que ficar a aguardar pelas “boas novas” do candidato independente o que fará com que ambos os partidos sejam fortemente penalizados nas urnas.

Por: António Centeio