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sábado, 1 de dezembro de 2012

PCP: Debandada de históricos no Comité Central

 É uma debandada de históricos do Comité Central do PCP. Reunido em Congresso este fim-de-semana, o partido prepara-se para uma grande renovação na sua direcção: sairão do Comité Central militantes históricos como Domingos Abrantes, Odete Santos, Sérgio Ribeiro e Margarida Aboim Inglez. O ex-vereador da Câmara do Porto, Rui Sá, é outras das baixas, num total de 30 saídas.
Isto significa que dirigentes como José Casanova ou Albano Nunes, que permanecerão, vêem reforçada a sua influência no órgão máximo do PCP entre Congressos. Há quatro anos, já tinham saído Carlos Costa e Vítor Dias.
A renovação é, também, geracional. Para substituir os mais velhos, são chamados, por exemplo. os dois actuais eurodeputados, João Ferreira e Inês Zuber, e o deputado João Oliveira, todos na casa dos 30 anos. E, numa altura em que os estivadores aparecem a liderar as greves mais duras contra o Governo, o PCP convida também um estivador a entrar na nova lista para o Comité Central.
No XIX Congresso, que hoje arranca em Almada, um dos temas centrais será a defesa do Estado Social construído com o 25 de Abril. O programa – Uma democracia avançada - Os valores de Abril no futuro de Portugal – realça as conquistas nos vários domínios da sociedade que estão ameaçadas pelo actual Governo PSD-CDS. E coloca o PS no mesmo patamar. Para o PCP, estes três partidos prosseguem «uma continuada acentuação da política de direita» e o PS, enquanto se mantiver fiel ao memorando assinado com a troika, não é de esquerda.
Jerónimo de Sousa, que será reeleito secretário-geral, tem repetido os apelos para que o Presidente da República intervenha e trave tudo aquilo que é contrário à Constituição. Por outro lado, os comunistas não acreditam que este Governo chegue ao fim da legislatura e estão apostados em apoiar novas manifestações na rua para contestar o Executivo de Passos Coelho.
«SOL»

2 comentários:

Anónimo disse...

Era tradição serem lançados foguetes juntamente com a saída da Banda Filarmónica 1º E Dezembro no dia do seu aniversário.
Pela 1º vez há muitos Alpiarça esta manhã esteve silenciosa as tradições associativas vão-se acabando porque os actuais dirigentes só pensam nos partidos que representam.
É UMA TRISTEZA!

Anónimo disse...

É pena não terem feito o congresso no nosso pavilhão da feira.
Pelo menos a vila seria falada nos meios de comunicação social.