Sónia Sanfona na origem de fenómeno político regional:Ribatejanos contra fim dos governos civis
Politicamente é uma ruptura. É todo um novo paradigma político que abala a região se até há poucos meses toda a gente defendia a extinção dos governos-civis, com a nomeação de Sónia Sanfona o caso muda de figura.
”Eu era um acérrimo defensor do fim dos governos civis, confesso”, admite Sérgio Carrinho, rapaz bem parecido e presidente da Câmara da Chamusca. ”Mas, ao confrontar-me com a nomeação da Sónia para o cargo, fónix, foi como se tivesse atravessado a minha estrada de Damasco. Sim, eu posso dizer que vi a luz. Deus queira que o Sócrates não se lembre de cumprir a promessa de acabar com os governos civis e que a nossa Sónia por aqui fique uns bons anos”, suplica o autarca chamusquense.
Também o presidente da Câmara de Alpiarça, embora comunista, vê com simpatia a continuidade de Sónia Sanfona no cargo de governadora-civil: ”É uma ofensa insinuar-se que os comunistas não são homens como os outros, meu amigo, companheiro. Para além das diferenças ideológicas, há um amplo campo de consensos que é possível atingir e tenho de dar a mão à palmatória: nesta fase do processo, as forças democráticas têm algo a ganhar com a presença da Sónia entre nós”, diz o presidente recém-eleito do bastião comunista.
”A favor da extinção dos governos-civis, eu? Não me recordo de tal disparate, devia estar com um grão na asa”, diz, por seu turno, o presidente da Câmara de Benavente, António José Ganhão. E, quando lhe falam em Sónia Sanfona, abre um sorriso de orelha a orelha. ”É natural que noutros distritos do país vejam a questão dos governos civis de uma forma displicente, mas nós aqui no Ribatejo sabemos que outros valores mais altos se levantam, somos daquela cepa, eh pá, o campino altivo, a coragem do forcado, o garboso cavaleiro, isso assim. De maneira que desde que a Sónia foi nomeada, as coisas mudaram de figura. Em política, não há realidades estáticas, está a ver?”, explica o veterano autarca da lezíria.
André Freire, politólogo do ICS da universidade de Lisboa e conhecido comentador televisivo, estudou este fenómeno e acha que os autarcas ribatejanos foram acometidos por um desvio de comportamento político que ele próprio designou SSS (síndrome Sónia Sanfona), e que é transversal a todas as forças políticas e ideológicas.
Politicamente é uma ruptura. É todo um novo paradigma político que abala a região se até há poucos meses toda a gente defendia a extinção dos governos-civis, com a nomeação de Sónia Sanfona o caso muda de figura.
”Eu era um acérrimo defensor do fim dos governos civis, confesso”, admite Sérgio Carrinho, rapaz bem parecido e presidente da Câmara da Chamusca. ”Mas, ao confrontar-me com a nomeação da Sónia para o cargo, fónix, foi como se tivesse atravessado a minha estrada de Damasco. Sim, eu posso dizer que vi a luz. Deus queira que o Sócrates não se lembre de cumprir a promessa de acabar com os governos civis e que a nossa Sónia por aqui fique uns bons anos”, suplica o autarca chamusquense.
Também o presidente da Câmara de Alpiarça, embora comunista, vê com simpatia a continuidade de Sónia Sanfona no cargo de governadora-civil: ”É uma ofensa insinuar-se que os comunistas não são homens como os outros, meu amigo, companheiro. Para além das diferenças ideológicas, há um amplo campo de consensos que é possível atingir e tenho de dar a mão à palmatória: nesta fase do processo, as forças democráticas têm algo a ganhar com a presença da Sónia entre nós”, diz o presidente recém-eleito do bastião comunista.
”A favor da extinção dos governos-civis, eu? Não me recordo de tal disparate, devia estar com um grão na asa”, diz, por seu turno, o presidente da Câmara de Benavente, António José Ganhão. E, quando lhe falam em Sónia Sanfona, abre um sorriso de orelha a orelha. ”É natural que noutros distritos do país vejam a questão dos governos civis de uma forma displicente, mas nós aqui no Ribatejo sabemos que outros valores mais altos se levantam, somos daquela cepa, eh pá, o campino altivo, a coragem do forcado, o garboso cavaleiro, isso assim. De maneira que desde que a Sónia foi nomeada, as coisas mudaram de figura. Em política, não há realidades estáticas, está a ver?”, explica o veterano autarca da lezíria.
André Freire, politólogo do ICS da universidade de Lisboa e conhecido comentador televisivo, estudou este fenómeno e acha que os autarcas ribatejanos foram acometidos por um desvio de comportamento político que ele próprio designou SSS (síndrome Sónia Sanfona), e que é transversal a todas as forças políticas e ideológicas.
«Jornal O Torrejano»
8 comentários:
http://www.aguias.alpiarca.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=91:xvi-duatlo-de-grandola&catid=1:noticias-recentes&Itemid=29
http://www.aguias.alpiarca.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=92:aguias-de-alpiarca-vence-torneio&catid=1:noticias-recentes&Itemid=29
Aulas de Step nos Aguias
http://www.aguias.alpiarca.pt/index.php
Síndrome Sónia Sanfona?! Muito bom...se é um síndrome ou não, não sei mas que ela é uma grande mulher disso nao tenho duvidas
é uma grande mulher ? destacou-se nalguma coisa até agora ? Chegou a Governadora Civil por mérito ? Ora, todos sabemos como foi.
:-)
E o mário Fernando como chegou a Presidente da Câmara? O que fez antes? que mérito ou que currículo tem? Que se saiba apenas um professor mediano. Sónia Safona já defendeu algumas causas relevantes em tribunal e foi deputada da nação. Parece bem mais.
Sim ! Além do polémico relatório do BPN na Assembleia da Republica, foi despedida na Câmara municipal como advogada pelo seu grande amigo Rosa do Céu, por alegada incompetência .
É bom lembrar a algumas pessoas que o Mário Fernando é Presidente de Câmara porque teve a maoria dos votos das pessoas de Alpiarça . E, como vivemos em Democracia...!
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