“Jornal Alpiarcense” conseguiu apurar de fonte segura que Sónia Sanfona foi convidada a desistir da sua candidatura à Câmara de Alpiarça pelo movimento cívico “PS/Alpiarça é a Razão” nas próximas eleições autárquicas.
O pedido veio directamente de José Sócrates, solicitando a que a candidata desistisse de concorrer à Câmara de Alpiarça para poder ser incluida nas listas das próximas “Eleições Legislativas” nos primeiros lugares pela lista de “Candidatos do PS” de Santarém à Assembleia da República.
Mas Sónia Sanfona não aceitou porque toda a estratégia do movimento cívico “PS/Alpiarça é Razão” iria sofrer um tremendo “golpe” como posta em causa todas as iniciativas já levadas a efeito, nomeadamente a apresentação pública na “Barragem dos Patudos”.
«A minha candidatura é para levar até ao fim» foram as palavras utilizadas por Sónia Sanfona para com José Sócrates, salientou-nos a nossa fonte.
Este convite vindo do primeiro-ministro mais não é do que o resultado do protagonismo que Sónia Sanfona obteve com o caso “BPN” e das declarações polémicas prestadas em toda a comunicação por causa das «duplas candidaturas».
Podemos acrescentar que este pedido de desistência, vindo de quem veio, sensibilizou Sónia Sanfona mas o «seu amor à terra e às pessoas que nela acreditam» levou-a a recusar a oportunidade de poder voltar à Assembleia da República.
O pedido veio directamente de José Sócrates, solicitando a que a candidata desistisse de concorrer à Câmara de Alpiarça para poder ser incluida nas listas das próximas “Eleições Legislativas” nos primeiros lugares pela lista de “Candidatos do PS” de Santarém à Assembleia da República.
Mas Sónia Sanfona não aceitou porque toda a estratégia do movimento cívico “PS/Alpiarça é Razão” iria sofrer um tremendo “golpe” como posta em causa todas as iniciativas já levadas a efeito, nomeadamente a apresentação pública na “Barragem dos Patudos”.
«A minha candidatura é para levar até ao fim» foram as palavras utilizadas por Sónia Sanfona para com José Sócrates, salientou-nos a nossa fonte.
Este convite vindo do primeiro-ministro mais não é do que o resultado do protagonismo que Sónia Sanfona obteve com o caso “BPN” e das declarações polémicas prestadas em toda a comunicação por causa das «duplas candidaturas».
Podemos acrescentar que este pedido de desistência, vindo de quem veio, sensibilizou Sónia Sanfona mas o «seu amor à terra e às pessoas que nela acreditam» levou-a a recusar a oportunidade de poder voltar à Assembleia da República.
4 comentários:
óóóóó meusssss amigosssss, nao sejam ingenuossssss. Oiçam aqui o vosso amigo Diacono Remediosssss que sabe algumasssss coisassssss que se passam alguressssss em corredoressssss inacessiveissssss a vocesessssssss...
Esta noticia é só para branquear a posição inicial da menina e mostrar que ela afinal nao quer a Assembleia da Republica massss sim a Camara. Até vosssss digo maissss, no PS'sssss tal nuca foi falado.... tsc tsc que feio... issso nao se fazzzzz....
Tssssc Tssssc...
Não acredito que Sócrates fizesse isso e mesmo que fizesse não faria sentido a Dr.ª Sónia desistir.
A Dr.ª Sónia vai ter é Sorte Grande de não ser eleita presidente de câmara e quem se vai lixar é o Mário Fernando e a sua equipa.
Para Alpiarça o ano agrícola está a correr do piorio com os melões e as melancias a venderem-se ao preço de há dez anos atrás e as previsões da OCDE para Portugal para 2010 são uma contracção de 4,5% do PIB e aumento do desemprego para 11,5%.
Como vamos superar esta crise?
Inaugurando obras sem dinheiro?
Só aldrabices que demonstram que a Sónia ainda por cima está rodeada de incapazes e pelos vistos nem as sumidades em estratégia política ao serviço do PS conseguem entender: Alpiarça não se deixa enganar porque já passou por bem pior do que esta gente se prepara para transformar a próxima campanha eleitoral.
E a Sónia não precisa de branqueamento porque quem a torrou foram os próprios camaradas.
De mulher seria abandoná-los à sua sorte ou assumir que qualquer que seja o resultado assume o lugar para o qual seja eleita.
Artigo de Opinião - Daniel Oliveira
Jornal Expresso - 11/07/2009
"Durante mais de seis meses a Comissão de Inquérito Parlamentar à nacionalização do BPN funcionou de forma exemplar. Muito por acção de três deputados: João Semedo, Nuno Melo e Honório Novo. Pela primeira vez em muitos anos, o Parlamento mereceu um elogio generalizado e as tão mal afamadas comissões de inquérito ganharam alguma credibilidade.
Esta semana chegou a vez do relatório. E uma obscura sanfona fez o que se esperava: deu música ao país. Mostrando que não se deixou influenciar pelos depoimentos dos inquiridos, a relatora não tirou nenhuma consequência do que ouviu. A não ser uma vaga ideia: a de que o Banco de Portugal poderia ter sido mais diligente. Na realidade, como ficou evidente na Comissão, Vítor Constâncio fechou os olhos a quase tudo. Supervisionou mal e nunca actuou quando tinha de actuar.
Diz-se no relatório que a situação que levou à nacionalização resultou da crise dos mercados financeiros, o que é pura e simplesmente falso. E não se explica porque se deixou de fora da nacionalização os activos financeiros da SLN, aumentando assim a factura a pagar pelo Estado e descomprometendo os accionistas. Assim como não se explica porque foram as contas do Banco Insular incluídas nas do BPN, apesar deste 'balcão' ter cinco titulares que ficaram libertos de um buraco de mais de quinhentos milhões de euros.
Não mudo um milímetro no balanço que faço deste inquérito. Os factos lá estão, prontos para seguir para a Procuradoria. E lá esteve, exposta a todos, a promiscuidade entre a política e os negócios. As conclusões do relatório ficam apenas para o currículo de uma deputada a quem o PS deu esta tarefa e que, graças à sua irrelevância, a aceitou com todo o zelo. Um parlamentar sem autonomia para se recusar a fazer este triste papel não tem condições para ocupar o lugar.
Os partidos devem começar a ser punidos por pôr nas suas listas simples marionetas dispostas a tudo para manter o seu lugar. Por isso, os eleitores devem decorar este nome: Sónia Sanfona. Mas também o nome dos que cumpriram a sua função. A política é feita por pessoas. E elas não são todas iguais."
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