Não precisamos de pensamentos elevados para perceber a estratégia. Vítima dos seus próprios erros, o PS já percebeu que está a perder terreno na corrida ao poder e está a perder nas bases.
E como são as bases que conferem os votos e como são os votos que garantem os cargos, urge marcar pontos. Por isso a decisão em colocar nomes como Paulo Fonseca ou Sónia Sanfona nos órgãos locais e não nos nacionais e como estes nomes existem outros de norte a sul do país.
Ninguém tramou a candidata do PS a Alpiarça, ela tramou-se a si própria quando quis ter na mesma mão dois pássaros: em Setembro garantia o cargo como deputada, em Outubro, se corresse bem, renunciava para assumir funções de presidente da autarquia alpiarcense, se corresse mal, renunciava ao cargo de vereadora e mantinha a sua vida profissional da política em Lisboa.
Das duas maneiras, ficava sempre a ganhar. Por isso, ninguém impôs nada...foi a ambição, a vaidade e o poder que a fizeram decidir daquela forma, nunca esperando que o partido tomasse a decisão que tomou.
Concluindo: Sónia Sanfona arrisca-se agora a perder a Câmara, o mais provável...e o cargo como deputada na próxima legislatura.
«Opinião de um leitor do "Jornal Alpiarcense"»
2 comentários:
Excelente comentário,elevado à categoria de post e muito bem pelo administrador de JA.
Sem ofensas acho que este artigo diz tudo.
Como diz o velho ditado: QUEM TUDO QUER...
Excelente comentário. Muito lúcido e objectivo.
Coloca a questão no seu simples e devido lugar!
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