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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Não passei nem procuro passar nenhum atestado de menoridade

Não passei, nem procuro passar nenhum atestado de menoridade a ninguém, nem me julgo dono de qualquer verdade. Não sou é muito de emprenhar pelos ouvidos com as notícias dos independentes "media" subsídio-dependentes.Acho que já deu para ver que não quero saber se o professor ou o sindicalista é do PS, PSD, CDU, BE , PP, etc...
Para mim, a maioria é responsável pelo estado a que o País chegou por se preocupar em defender a sua posição no partido ou no sindicato e não nas funções para que foi eleito.Verifico que fala muito em avaliações...Mas, há avaliações e avaliações..Mas já se deu ao trabalho de conhecer a fundo o método de avaliação de professores?
É que eu também fui avaliado e ainda hoje não vi nem para mim nem para a minha empresa qualquer resultado prático. Nunca trabalhei mais por isso, mas conheci muita gente que nada fazia e ficava muito bem nas avaliações.Chamo-lhe "Camaleonar o sistema".
Há anos que os gestores saídos da Universidade Católica, e de outras, nos querem aplicar "chapa 5" dos métodos do País do Tio Sam.Nós somos portugueses! O tal modelo "fabuloso" que nos querem impor, com avaliações à medida, levou à actual situação de crise mundial, como tinha acontecido nos anos 20!Já lhe perguntei e repito: Conhece os métodos de avaliação dos professores dos países da CEE?
Pesquise um pouco e vai verificar que uma Escola não é uma Fábrica, um Banco ou uma Multinacional.Na generalidade dos países europeus, onde há avaliações de professores, são métodos simples e práticos. Outros nem há, e são países ditos de 1ª linha !!!Só gostava de lhe perguntar o que as "fabulosas avaliações" têm aportado de bom para a nossa economia e País desde que apareceram ?
Temos um País mais pobre, um individualismo maior nas empresas (em detrimento do trabalho colectivo) e um trabalhar apenas para aparecer bem na fotografia.Será esse o mérito das avaliações?
Tenho dúvidas...
"Pimentinha"
«Colaborador do Jornal Alpiarcense"

1 comentário:

Simplesmente Eu disse...

Olá de novo
Dificil de manter o diálogo aceso, pelo seu elevado conhecimento do funcionamento internacional em várias matérias.
Mas…e lá voltamos ao simples mas…quando diz que não passa atestados de menoridade, lá vai dizendo que não ‘emprenha’ pelos ouvidos – logo algu’em é ‘incauto’ por o fazer – 1º pecado
Depois afirma que existem ‘avaliações e avaliações’ , pressuposto que até considera a sua existência, para depois as ‘diabolizar’ quase por completo – 2º pecado
Quanto às crises, atribuir as culpas a implementações de métodos de avaliação, é um pouco leviano, Marx e Keynes (para não falar noutros ‘rapazitos’devem estar a revolver-se nas respectivas tumbas por uma afirmação dessas – 3º pecado
Ao que se aprende nas nossas universidades, publicas ou privadas, sobre gestão…a sua opinião é muito ‘sombria’ queira desculpar-me, por acaso até mencionou uma, a Católica, que na área de gestão é considerada como uma das melhores no Mundo (então essas auto-estima?). Temos que acreditar que afinal até temos potencialidade para ombrearmos com os ‘melhores’
Aproveito para lhe agradecer o estimulo , que de vez em quando tenho para abrir este Jornal e procurar se tenho resposta, para pensar um pouco e escrever…obrigado
Até…
PS: (sem conotação politica)
Não tenho especial interesse em saber como se avaliam ou não os professores noutros países, gostaria é que o fizessem no meu pais
Gostaria que os pais se interessassem mais pela vida dos seus filhos
Gostaria que os alunos são servissem de armas de arremesso dos professores
Adoraria que o meu pais fosse um local ‘bonito’ para viver