Um dos grandes males desta sociedade é precisamente não procurar ouvir outras partes que não as servidas de bandeja pelos "independentes" orgãos de informação nos seus noticiários e debates.
Por acaso quem nunca ouviu algumas instruções que eram dadas à Comunicação Social pelo gabinete do 1º ministro para omitir certas notícias?
Começou num tal "Independente"... Lembram-se? Num dos debates sobre os professores, o famoso "Prós e Contras" a professora "entrevistada por acaso" favorável às medidas do Ministério era apenas do PS, com direito a ter falado no seu Congresso.
Curioso...Sobre os "Bobbys", sugiro-lhe que se faça um pouco de investigação na Net sobre o percurso do Sr. Valter Lemos... (se quiser posso dar uns links, com cópias de documentos). De qualquer forma, dirigentes sindicais que integram estruturas do "outro lado" não os posso ter em grande consideração. Sobre o trabalho dos professores e outros... que se faça o tal exercício de questionar familiares de professores e perguntar como é a vida do docente.
Talvez se confirme que a vida profissional é mais negra do que o cor-de-rosa que foi vendido aos portugueses. Isto para não alongar a conversa e focar outras coisas como a retirada de qualquer autoridade sobre os petizes, alguns pertencentes a gangs e a bairros problemáticos. A paralisação dos camionistas que já referi noutra crónica recente, em que o País quase paralisou com falta de combustível. Pois...! (foi lixado porque de início não podiam ser comprados como alguns sindicalistas).
Cada vez me convenço mais que vivemos numa ditadura "democrática". Podemos falar...mas...ninguém nos ouve!
E sim, a conversa já vai longa e vamos continuar a ter ideias próprias.
"Pimentinha"
«Colaborador do "Jornal Alpiarcense"
2 comentários:
Falamos mas Ninguém nos Ouve – Parte II
Caro(a) Pimentinha
Acha que toda a gente é assim tão distraída (para não usar um termo mais truculento) que não entenda que quem mandou, manda e mandará neste ou noutro qualquer pais não vai controlar os media que lhes estão sob tutela? Pensar isso é passar atestado de menoridade mental aos outros.
Você fala e eu ouço, o que não quer dizer que tenha que concordar, ou que você seja o(a) dono(a) da verdade.
Um professor ‘independente’ a falar ‘por acaso’ e até é do PS? Mas se até o seu representante máximo fez campanha politica nas europeias por uma determinada força politica. Afinal e concordando consigo parece que necessitamos de outro tipo de pessoas a representar classes socioprofissionais.
Perguntar às famílias dos docentes sobre a sua ‘martirizada’ vida profissional? Não preciso, basta-me olhar para mim próprio, não sou professor, mas também tenho ‘trabalho de casa’ para fazer, e deus meu até sou avaliado todos os anos.
Sindicalistas do ‘outro lado’? Não sei a que ‘margens’ se refere, ou pelo menos na imensidão do protesto pareceu-me que o ‘caudal ‘ pertencia a um só ‘rio’
Os motoristas serem comprados, ‘como alguns sindicalistas’ – palavras suas, não minhas ? Impossivel, porque na sua essência estava uma luta dos empresários do sector e não dos assalariados, mas que por vezes se confundem porque existe muita empresa de cariz familiar.
Ao contrário do que diz…podemos falar que toda a gente nos ouve. O contrário é negar a possibilidade da mudança, e negar essa possibilidade é contrariar tudo porque muita gente lutou e continua a lutar…
Uma Sociedade mais Justa
Até…
Não passei, nem procuro passar nenhum atestado de menoridade a ninguém, nem me julgo dono de qualquer verdade.
Não sou é muito de emprenhar pelos ouvidos com as notícias dos independentes "media" subsídio-dependentes.
Acho que já deu para ver que não quero saber se o professor ou o sindicalista é do PS, PSD, CDU, BE , PP, etc...
Para mim, a maioria é responsável pelo estado a que o País chegou por se preocupar em defender a sua posição no partido ou no sindicato e não nas funções para que foi eleito.
Verifico que fala muito em avaliações...
Mas, há avaliações e avaliações..
Mas já se deu ao trabalho de conhecer a fundo o método de avaliação de professores? É que eu também fui avaliado e ainda hoje não vi nem para mim nem para a minha empresa qualquer resultado prático. Nunca trabalhei mais por isso, mas conheci muita gente que nada fazia e ficava muito bem nas avaliações.Chamo-lhe "Camaleonar o sistema". Há anos que os gestores saídos da Universidade Católica, e de outras, nos querem aplicar "chapa 5" dos métodos do País do Tio Sam.
Nós somos portugueses! O tal modelo "fabuloso" que nos querem impor, com avaliações à medida, levou à actual situação de crise mundial, como tinha acontecido nos anos 20!
Já lhe perguntei e repito: Conhece os métodos de avaliação dos professores dos países da CEE?
Pesquise um pouco e vai verificar que uma Escola não é uma Fábrica, um Banco ou uma Multinacional.
Na generalidade dos países europeus, onde há avaliações de professores, são métodos simples e práticos. Outros nem há, e são países ditos de 1ª linha !!!
Só gostava de lhe perguntar o que as "fabulosas avaliações" têm aportado de bom para a nossa economia e País desde que apareceram ?
Temos um País mais pobre, um individualismo maior nas empresas (em detrimento do trabalho colectivo) e um trabalhar apenas para aparecer bem na fotografia.
Será esse o mérito das avaliações?
Tenho dúvidas...
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