.

.

.

.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Afinal a candidatura do Partido Socialista está a incomodadar muita gente.

Na verdade sente-se que grande parte da população alpiarcense reconhece que a candidatura do Partido Socialista é, mais uma vez, uma candidatura forte e ganhadora, com gente de passado e presente integros a quem a população de Alpiarça reconhece grande capacidade de trabalho na sua vida empresarial e particular e grande idoneidade moral e cívica para dirigir as suas autarquias e isto é que é importante realçar, o resto é conversa fiada, de quem não tem augumentos para apresentar ao eleitorado que desde 1997 confiou em homens e mulheres, com filiação e sem filiação partidária, mas que se apresenta sempre a eleições, unica e exclusivamente com o simbolo do PS, coisa que o Partido Comunista deixou de fazer à muitos anos, refugiando-se numa coligação com partidos que não se submetem ao sufrágio democrático dos votos.

O valor real desta candidatura é que, na realidade, tem gente que não pertence ao PS, nem navega nesta área política, o que é de realçar é que mesmo assim consegue discernir que nas eleições autárquicas o que conta são as pessoas e isso é muito mais importante que ter um cartão de militante, seja em que partido fôr.

Aqui, o importante são as pessoas que compôem as listas e essas é que fazem a diferença na hora de votar para Presidente da Câmara. Há muitos exemplos desses pelo distrito fora e em diferentes áreas políticas.

Em Alpiarça também é assim. Não têm sido apenas os militantes do PS a elegerem a sua Câmara e a darem as vitórias desde 1997, são todos aquele que não querem voltar ao passado e que se revêm nas pessoas que têm protagonizado essa caminhada vitoriosa e assim continuará a acontecer, por muito que custe a alguns saudosistas.

As pessoas estão lembradadas do tipo de gestão que foi sendo seguida nas ocupações de terras e nas cooperativas e que levou ao seu completo desaparecimento. Esse tipo de gestão as pessoas de Alpiarça não querem que volte aos seus órgãos camarários e é isso que as sucessivas eleições autárquicas tem demonstrado.

Ninguêm entende esta mordaça que querem pôr no movimento civico Alpiarça É a Razão, porque ele representa um leque muito alrgado da população de Alpiarça.

Subalternizar o Movimento é achincalhar um número significativo de habitantes de Alpiarça, onde eu e muita gente se sente incluída.

«Opinião de um leitor do Jornal Alpiarcense"»

3 comentários:

Anónimo disse...

A Candidatura do PS incomoda muita jente porque os seus candidatos não são escolhidos por sistema domocrático, mas sim impostos por alguém para defender os interesses de meia duzia.
Porque é que o programa não foi cumprido ?
Este "Movimento" passou sempre ao lado dos principais probemas de Alpiarça: degradação ambiental da Vala Real, os arquivos da Camara deitados no Malagueiro do Patacão de baixo, degradação da Reserva do Cavalo do Sorraia, degradação da zona envolvente do complexo desportivo dos Patudos e Barragem, das lixeiras em varios pontos da Vila,a degradação da Aldeia Palafítica do Patacão, do edeficio (ex. Camara municipal), degradação do antigo Matadouro, o roubo da Vaca, além do seu silencio sobre a ASAE no agrupamento de Escolas de Alpiarça no dia do Arraial, o silencio na falta de Medicos no Centro de Saúde, etc, etc.
Para não falar na Universidade do vinho, na requalificação do parque do Carril, Praça Velha, Etar, quanto custou o Restaurante do Cavalo do Sorraia ? Como foi feito o concurso para a sua exploração ? etc, etc.
Tudo isto me faz lembrar uma organização tipo Maçonica !

Anónimo disse...

A mim incomoda-me particularmente. E esse incomodo já vem de à 8 anos para cá quando comecei a ver a terra dos meus avós a ser destruida por essas mesmas pessoas que agora fazem parte das listas do PS.
Ou muito me engano, ou tenho a ideia dessa Sra deputada já ter pertencido à assembleia municipal, certo ?
Este fim-de-semana fui a Alpiarça e quando vi que a equipa que rodeia essa candidata é exactamente a mesma, não auguro nada de bom.
De Alpiarça trouxe a trise visao do Rio de Alpiarça, completamente morto e das muitas casas abandonadas nas ruas que o meu pai brincava.
F. Jorge

Anónimo disse...

Sou a favor de movimentos de cidadania e de candidaturas independentes, mas não me contem estórias da carochinha, sobre o Alpiarça é a Razão e a sua independência.

Há doze anos atrás o Alpiarça é a Razão foi uma forma inteligente de travestir o PS em Alpiarça, aproveitando uma gestão menos boa da CDU e a inexistência de inovação e campanha eleitoral por parte de Raúl Figueiredo que contava ganhar sem se ralar muito.

Quem patrocina a candidatura de Sónia Sanfona? De onde vem o dinheiro para os cartazes, outdors e infomail's? Há peditórios públicos? Há festas, quermesses, leilões ou outras formas de se auto-financiarem?

Claro que não!

O que é condenável no Alpiarça é a Razão não é o movimento em si, mas sim a forma como é gerido. Se não está juridicamente constituído não existe, não tem número de identificação fiscal, não tem órgãos sociais, não tem contabilidade, não tem sequer um livro de recibos.

Então quando certos doutores de cátedra defendem a candidatura de Sónia Sanfona (acho bem que o façam, porque cada um é livre de apoiar em quem acredita), defendam o que defendiam antes: Que o PS não ande a reboque do Alpiarça é a Razão.

Mas tudo se volta a calar, a espinha dorsal do Alpiarça é a Razão continua a dominar o PS.

Porque não admitem que parte da comissão concelhia do PS tem estado à margem da escolha dos candidatos?

Ninguém põe em causa a honestidade das pessoas, agora quanto à credibilidade e à coerência a estória já é outra, há por aí quem ande aos zig-zagues e percorra as várias cores do arco-íris.