O que comemos também tem influência na saúde do planeta, além do nosso corpo? Um estudo conjunto das universidades de Cambridge e Aberdeen, no Reino Unido, aponta nesse sentido.
A conclusão é de um estudo conjunto das universidades britânicas de Cambridge e de Aberdeen, de que o Diário de Notícias dá conta: o aumento do consumo de carne vermelha e de produtos lácteos ameaça fazer disparar, em 80% e até 2050, as emissões de CO2.
Estas emissões de gases são conhecidas por serem causadoras de efeito de estufa e, segundo os autores do trabalho, uma alimentação equilibrada seria benéfica não só para a saúde humana mas também para o equilíbrio global do planeta.
Os receios dos investigadores prendem-se com os países emergentes, onde uma crescente sociedade de consumo tem feito aumentar a procura pela fast-food e, para os investigadores, as melhorais feitas num passado mais recente, ao nível da eficiência da produção agropecuária, acabam por ser insuficientes para responder à procura de alimentos projetada para 2050.
De acordo com as previsões destes investigadores, que estimam valores para 2050 em comparação com valores registados de 2009, a produção de carne vermelha implicará um aumento de 42% da área cultivada, bem como um aumento de 45% nos fertilizantes utilizados nos terrenos.
«NM»
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