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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mota Soares insiste no trabalho a tempo parcial


O Governo ainda não tem luz verde de Bruxelas para usar fundos comunitários na promoção do trabalho a tempo parcial. A medida está há cerca de um ano a ser estudada pelo Governo, mas tem levantado dúvidas na Comissão Europeia.
Ainda assim o ministro da Segurança Social voltou a referi-la na escola de quadros do CDS, uma espécie de "universidade de Verão" para os democratas-cristãos, que decorre até domingo num hotel na praia da Consolação, em Peniche.
O assunto já foi várias vezes a Bruxelas e há sempre mais um ponto a esclarecer, pelo que o Governo continua à espera de luz verde para usar fundos comunitários para promover o trabalho a tempo parcial.
A medida tem vindo a ser preparada pelo ministro da Segurança Social como uma das linhas de apoio à natalidade e à criação de emprego.
“Uma medida que permita o trabalho a tempo parcial, que um pai ou uma mãe trabalhem apenas algumas horas, suportando o Estado o restante tempo que passam com os filhos em casa e as empresas possam preencher essa vaga a tempo parcial, preferencialmente,  com alguém que esteja no desemprego”, disse Pedro Mota Soares.
Enquanto não tem o aval de Bruxelas, o CDS vai apostando noutras formas de apoio às famílias, como a reforma do IRS.
“O IRS deve ficar mais simples, valorizar mais o trabalho e o mérito. Mas o IRS terá de passar a privilegiar a família e a dimensão familiar”, acrescentou Mota Soares.

Do que está feito nesta matéria, Mota Soares salientou os 17 mil novos lugares criados nas creches. E voltou a prometer a regulamentação da actividade das amas.
«RR»

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