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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

OPINIÃO: "A ascensão dentro do próprio partido que não se efectivou"

Por: M. Ramos

Não ponho em causa o que aqui tem sido dito pelas várias partes pois não estou devidamente documentado para o fazer mas, por aquilo que pode ser visto no terreno, este jovem movimento com o apoio do PSD/MPT ou seja lá de quem for, continua a ter e ao contrário do que muitos afirmam, para além da pequena força de eleitores fieis a estes partidos, muita gente nova que resolveu trilhar outros caminhos em busca de outros desafios. Por outro lado, não podemos esquecer que os adeptos destes partidos que há anos têm andado arredados da política por desmotivação ou outras razões, estão a ser chamados e incentivados a exercer o seu direito de voto. As famílias chegadas dos candidatos já conhecidos que desertaram dos partidos tradicionais PS e CDU também lá estarão a apoiar os seus familiares. Depois há que contar com a franja de independentes sem qualquer fidelização de voto e muito condicionados à campanha eleitoral, ao voto útil bem como a outros condicionalismo internos e externos que deverão ser analisados pelos especialistas. Finalmente aparecem os descontentes. Aqueles que embora estejam conotados com determinados partidos não irão votar neles por razões de ordem pessoal. O emprego que foi para outros e não para ele. Um familiar que não foi atendido nas suas pretensões. A ascensão dentro do próprio partido que não se efectivou. Os lugares e responsabilidades que não correram conforme as suas expectativas. O assunto que não foi resolvido. As razões podem ser várias. 
Uma coisa parece certa, a julgar pelo nervosismo demonstrado pelo pessoal das três candidaturas, estas campanhas eleitorais vão ser uma guerra de nervos até ao fim.
Vamos torcer para que ganhe o mais preparado, o mais apto e competente. Não porque argumentou e convenceu melhor mas, porque é efectivamente capaz de fazer melhor.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Uma análise realista que entra nos bastidores e que poucos terão coragem de abordar. Não tem nada a ver com "Troykas" nem com "saudosistas do passado". Tem a ver com a nossa própria natureza e ponto final.