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domingo, 15 de setembro de 2013

Isto vai ó sítio, ah vai, vai!

Por: Ricardo Hipólito
Na ânsia de tratar da saúde ao Estado e, particularmente, a dos portugueses, ouvimos dizer que há escolas que cada vez têm mais alunos por turma.
Mesmo turmas com meninos / as com cuidados especiais de educação não são respeitadas.
Já respeitados são os colégios privados. Tudo, claro está (e não poderia ser de outro modo), em nome da liberdade de escolha.
Os portugueses são uns sortudos. São só liberdades, liberalizações e outras coisas mais. Por isso estamos cada vez a viver melhor.
Depois aparecem uns tipos de uma conceituada ONG chamada OXFAM a alertar para o abismo para onde o país se encaminha (destino esse para a maioria porque, como a citada ONG refere, há outros que nunca estiveram tão bem, tais são as desigualdades que se estão a gerar). E fala das receitas – de outrora – do FMI (agora mais os quejandos europeus) aplicadas na América Latina, com as terríveis consequências, as mesmas que por cá vão sendo aplicadas.
Hoje dá-se um “toque” na escola pública, amanhã é neste e naquele serviço administrativo público, no outro dia é naquele hospital ou centro de saúde, encerra-se este e aqueloutro balcão da segurança social para que o desempregado (ou cidadão de parcos recursos), que já se vê grego para viver, ter que se deslocar mais uns quantos quilómetros e gastar, gastar muito mais, etc.,etc.
E viva Portugal das falinhas mansas e das turmas a caminho dos quarenta alunos. Também se noutros tempos ninguém morreu por isso, porquê agora reclamar?



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