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Por: Ricardo Hipólito |
Na ânsia de tratar da saúde ao
Estado e, particularmente, a dos portugueses, ouvimos dizer que há escolas
que cada vez têm mais alunos por turma.
Mesmo turmas com meninos / as com
cuidados especiais de educação não são respeitadas.
Já respeitados são os
colégios privados. Tudo, claro está (e não poderia ser de outro modo), em nome
da liberdade de escolha.
Os portugueses são uns sortudos.
São só liberdades, liberalizações e outras coisas mais. Por isso estamos cada
vez a viver melhor.
Depois aparecem uns tipos de uma
conceituada ONG chamada OXFAM a alertar para o abismo para onde o país se
encaminha (destino esse para a maioria porque, como a citada ONG refere, há
outros que nunca estiveram tão bem, tais são as desigualdades que se estão a
gerar). E fala das receitas – de outrora – do FMI (agora mais os quejandos
europeus) aplicadas na América Latina, com as terríveis consequências, as
mesmas que por cá vão sendo aplicadas.
Hoje dá-se um “toque” na escola
pública, amanhã é neste e naquele serviço administrativo público, no outro dia
é naquele hospital ou centro de saúde, encerra-se este e aqueloutro balcão da
segurança social para que o desempregado (ou cidadão de parcos recursos), que
já se vê grego para viver, ter que se deslocar mais uns quantos quilómetros e
gastar, gastar muito mais, etc.,etc.
E viva Portugal das falinhas
mansas e das turmas a caminho dos quarenta alunos. Também se noutros tempos
ninguém morreu por isso, porquê agora reclamar?
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