Uma
inovação interna destapou a falta de consenso para a escolha de 10
candidatos. Enquanto as directas decorrem, Seguro procura nomes sonantes
que ajudem a ganhar em 2013.
O PS vai deixar que batalhas entre
os seus sejam decididas a nível local, em ‘directas’ dos militantes. «É
um processo de aprendizagem num processo em que o PS é pioneiro»,
desdramatiza o responsável do PS pela Organização, Miguel Laranjeiro,
elogiando as virtudes da democracia directa.
Foi a Norte que este
modelo se tornou mais mediático: Vila Nova de Cerveira, Alijó, Póvoa do
Lanhoso, Guarda e Santo Tirso (onde as directas se realizam hoje)
formam o maior grupo de concelhias onde os candidatos se multiplicam e o
consenso não existe. Mealhada, Cartaxo (na terça-feira passada),
Chamusca, Alpiarça e Lagoa completam o rol das directas.
Nas
capitais de distrito e nos concelhos mais populosos das duas principais
áreas metropolitanas, porém, Seguro avoca a decisão. A vitória nas
autárquicas será medida não apenas em número de câmaras, mas também pela
conquistas das maiores. Por isso, no Rato, já há alguma preocupação por
autarquias que ainda não têm candidato.
É no Sul que há mais
indefinições. Em Évora os socialistas tentam lançar Capoulas dos Santos.
O antigo ministro da Agricultura e actual eurodeputado teria de
antecipar em um ano o fim do mandato em Bruxelas. No Algarve, a
conquista de Faro é o objectivo. Os socialistas inclinam-se para um
regresso ao passado: José Apolinário, que dirigiu a capital algarvia até
há quatro anos. A decisão seria facilitada no caso de Macário Correia, o
actual edil, não poder concorrer. tudo depende do recurso pendente no
Tribunal Constitucional, sobre o caso da perda de mandato, quando era
autarca em Tavira.
Mais avançado está o processo em Viseu. Com a
reforma política do ‘dinossauro’ Fernando Ruas, a câmara está ao alcance
do PS. José Junqueiro, ex-secretário de Estado de José Sócrates e
deputado, é o nome que a aparece mais bem colocado.
«Sol/Sapo»
Sem comentários:
Enviar um comentário