Por: António Centeio |
“….Como alpiarcense sinto tristeza ao ler estas notícias. Acreditei na CDU, votei nesta força política (pela 1ª vez) porque conheço ou pensava que conhecia as pessoas. Ainda acredito em muitas destas pessoas mas noutros(as)uma desilusão completa.Para a próxima voto em branco. Andam meia-dúzia a estragar tudo e a queimar os próprios amigos (camaradas) da lista. APELO AO PROF. MÁRIO FERNANDO que tente mudar o rumo da CMA e não deixe que sejam outros a mandar…”
O texto acima publicado parece ser um banal comentário elevado a post como muitos outros publicados neste jornal enviado por um/a leitor/a que inicialmente parece estar descontente com a situação.
No entanto o comentário reflecte uma outra grande realidade.
Não é um comentário banal.
Foi escrito com palavras e mensagens que deve levar-nos a reflectir no seu conteúdo.
O autor do mesmo ao fazer um dramático “APELO AO PROF. MÁRIO FERNANDO” não está a dirigir-se ao presidente da Câmara Municipal de Alpiarça mas sim ao professor Mário Fernando, o professor que ensina crianças a serem homens; o professor que ensina as pessoas a serem justas e a saberem destrinçar o “trigo do joio” porque as crianças um dia serão homens e construirão o seu futuro naquilo que lhes ensinaram na escola como a rectidão e honestidade que os professores ensinam às crianças.
O leitor deixa um “recado” no seu “apelo”: o professor é um homem diferente dos outros porque ensina as crianças a serem homens e os homens terão sempre como referência o professor que os ensinou a serem homens.
Diz ainda o leitor que conhecia ou “pensava conhecer as pessoas”. Por causa da “tristeza” que sente dentro dele contínua a “acreditar em muitas destas pessoas” porque o seu professor lhe ensinou em tempos, quando criança, que muitas pessoas são uma “desilusão completa” mas deve haver “outras boas” porque afinal, como lhe ensinou o professor, as “pessoas não são todas iguais.
Ser professor é ensinar as crianças a serem homens rectos e honestos. O leitor aprendeu nos bancos da escola que devemos sempre dar o beneficio da dúvida e daqui, antes de criticar o quer que seja, devemos fazer um apelo aos homens de bem mas especialmente à aqueles que nos ensinaram nos bancos da escola.
Daqui o leitor lançar um forte e dramático “APELO AO PROF. MÁRIO FERNANDO que tente mudar o rumo da CMA e não deixe que sejam outros a mandar.”
Noutras palavras: que o Prof. Mário Fernando não deixe de ser o professor que é e que aquilo que ensinou aos seus alunos o faça também como presidente da Câmara.
É na verdade um apelo dramático feito com toda a sinceridade por um singelo e desconhecido leitor que lamenta tudo o que tem vindo a suceder ao ponto de afirmar que esta situação é uma “desilusão completa”.
Ao presidente da Câmara Mário Pereira, também conhecido por Prof. Mário Fernando, resta-lhe ter em consideração este singelo apelo de um leitor que esconde a “desilusão completa” como reconhece que as coisas ultimamente não vão bem por estas bandas como as pessoas que o rodeiam não são as melhores e mais competentes como nem sempre tem os melhores comportamentos.
O autor do comentário que pode ter sido aluno do Prof. Mário Fernando sente-se “triste” com o presidente da Câmara, Mário Pereira. Está tão desiludido que lança um dramático apelo ao professor porque as crianças acreditam sempre que os professores são os “pilares da sociedade” porque são eles que fazem as crianças homens.
1 comentário:
Então se as crianças são ensinadas pelos professores terão de acatar as sua palavras e não irem berrar para o recreio a dizerem que já são homens
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