Não tendo a intenção de particularizar o comentário
gostaria de dizer o seguinte:
Há uns anos que nos impõem a ideia que para ser bom governante há que ter um excelente curriculum académico.
Possivelmente por isso alguns políticos "tiraram" cursos à martelada para que quando se apresentassem a votos não destoassem dos seus rivais.
Tenho para mim uma opinião que é discutível, mas é a minha.
Pessoas que toda a vida trabalharam na função pública, com altos ou médios cargos, sempre viveram numa redoma de vidro.
O mesmo se aplica para outras áreas fora da função publica mas que enfermam dos mesmos predicados.
Desemprego, ou conquistar mercado aos concorrentes foram experiências pelas quais nunca passaram.
Departamentos que têm 50 pessoas e que alguns ainda se queixam que têm falta de pessoal, nas empresas trabalham com 20 e sempre com a perspectiva de redução.
Há uns anos que nos impõem a ideia que para ser bom governante há que ter um excelente curriculum académico.
Possivelmente por isso alguns políticos "tiraram" cursos à martelada para que quando se apresentassem a votos não destoassem dos seus rivais.
Tenho para mim uma opinião que é discutível, mas é a minha.
Pessoas que toda a vida trabalharam na função pública, com altos ou médios cargos, sempre viveram numa redoma de vidro.
O mesmo se aplica para outras áreas fora da função publica mas que enfermam dos mesmos predicados.
Desemprego, ou conquistar mercado aos concorrentes foram experiências pelas quais nunca passaram.
Departamentos que têm 50 pessoas e que alguns ainda se queixam que têm falta de pessoal, nas empresas trabalham com 20 e sempre com a perspectiva de redução.
Ora, gente que viveu nesse ambiente dificilmente
estará em condições de gerir a causa pública.
Há que tomar decisões empresariais que podem não agradar a todos mas que têm que ser tomadas.
Há membros gangrenados que têm de ser amputados sob pena de não o sendo levarem à morte.
Reduzir ou potenciar pessoal hoje em dia é um dos factores mais importantes na gestão de qualquer organismo.
O que se gasta em recursos humanos muitas vezes impede que faltem recursos no essencial da existência de uma Câmara ou Junta: prestar apoio à comunidade, fazer obras, criar o bem estar.
Não foi por falta de habilitações académicas dos fundadores que a Cafés Delta, a Salvador Caetano, e milhares de empresas por este País deixaram de se fortalecer ao ponto de fazer frente com sucesso,às poderosas multinacionais.
Se
analisarmos o orçamento da maioria das câmaras do País verificamos que a maior
fatia do bolo é consumida com gastos com pessoal em detrimento das populações.
É por essas e por outras que prefiro quem "saiba o que é a vida", independentemente de ser três vezes doutorado ou ter um curso médio.
Um gestor não precisa de saber tudo. Tem é de ter inteligência e "feeling" suficiente para se rodear de gente competente e especialista nas suas áreas e tomar as medidas adequadas a cada momento.
Afinal não foram os grandes economistas e gurus da gestão que nos levaram ao buraco onde caímos?
Há que tomar decisões empresariais que podem não agradar a todos mas que têm que ser tomadas.
Há membros gangrenados que têm de ser amputados sob pena de não o sendo levarem à morte.
Reduzir ou potenciar pessoal hoje em dia é um dos factores mais importantes na gestão de qualquer organismo.
O que se gasta em recursos humanos muitas vezes impede que faltem recursos no essencial da existência de uma Câmara ou Junta: prestar apoio à comunidade, fazer obras, criar o bem estar.
Não foi por falta de habilitações académicas dos fundadores que a Cafés Delta, a Salvador Caetano, e milhares de empresas por este País deixaram de se fortalecer ao ponto de fazer frente com sucesso,às poderosas multinacionais.
Rui Nabeiro, Fundador dos "Cafés Delta" |
É por essas e por outras que prefiro quem "saiba o que é a vida", independentemente de ser três vezes doutorado ou ter um curso médio.
Um gestor não precisa de saber tudo. Tem é de ter inteligência e "feeling" suficiente para se rodear de gente competente e especialista nas suas áreas e tomar as medidas adequadas a cada momento.
Afinal não foram os grandes economistas e gurus da gestão que nos levaram ao buraco onde caímos?
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