A Câmara de Alpiarça criticou hoje a ausência de resposta do Ministério
da Saúde aos pedidos insistentes de informação sobre a substituição dos
dois médicos cubanos que prestavam serviço no centro de saúde local e
que deixaram de exercer há uma semana.
O presidente da autarquia,
Mário Pereira, disse à agência Lusa que não foi informado oficialmente
da saída dos médicos e que nada sabe sobre a sua substituição, apesar
dos sucessivos pedidos de reunião feitos junto do Ministério da Saúde e
da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
"Queremos
acreditar que será cumprido o compromisso do senhor ministro de que os
médicos cubanos seriam substituídos", afirmou o autarca, sublinhando
que, desde há uma semana, mais de metade dos utentes do concelho (cerca
de 4.000 pessoas) está sem médico de família.
Os dois médicos
faziam parte do primeiro grupo de clínicos cubanos que chegou a Portugal
no início de agosto de 2009 para prestação de serviços em centros de
saúde do Alentejo, Algarve e Ribatejo por um período de três anos.
Em
fevereiro, o ministro da Saúde assegurou a substituição destes médicos,
o que levou, na altura, a autarquia de Alpiarça a pedir a colocação de
mais um clínico, de forma a assegurar a cobertura total da população do
concelho e ainda a prestação de cuidados nos concelhos vizinhos.
Mário
Pereira argumentou então que esse terceiro médico poderia ficar
instalado na casa que a autarquia havia alugado para os outros dois
clínicos cubanos.
«Diário de Noticias»
2 comentários:
Vá Marito, levanta-te lá da cadeirinha e vai até Lisboa resolver este assunto.
Voces são muito vaidosos a mostrar o quanto poupam em deslocações e almoços..... -300% diz o vereador das finanças..... mas depois o resultado está à vista.... para termos médicos temos de ir ao privado.... assim não dá Marito....
Quantos almoços teve com o ministério da saude, secretario de estado ou força politica da CDU para assegurar a continuidade ou substituição rápida dos médicos ???
Vá lá, toca a mexer que isto não vai lá com manifestações e cartazes. Este assunto tratasse mano a mano, frente a frente a pressionar até já não o poderem ouvir mais!!!
A Comissão de Utentes onde anda?
Bem podia por-se a mexer e ir até Lisboa pressionar o Ministério!
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