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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cada um que tire as ilações que melhor entender

Para quem diz que alguns colaboradores do Jornal Alpiarcense exageram nas críticas aos políticos, deixamos aqui a voz de quem foi responsável pelo pelouro do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, ao lado de Rui Rio.
Um pouco longo mas, vale a pena ver e ouvir.
Cada um que tire as ilações que melhor entender:
http://videos.sapo.pt/kzZH4Ua8qCjuDPNQkL9a

3 comentários:

Anónimo disse...

Grande coragem tem este Homem.
Reparem que não ouvimos estas opiniões em estações generalistas de grande audiência...
Porque será?

Anónimo disse...

Pois é! E os esquemas XYZ?
Esquemas da saúde e do ensino em que o governo paga X a empresas que ficam com Y e só dão Z aos professores, enfermeiros, e outros.
Por exemplo a Câmara de Alpiarça pagou à empresa Inforinfantil, Lda (231.466 euros)
E a quem pertence actualmente essa empresa?
Neste site:( http://publicacoes.mj.pt/Pesquisa.aspx ) basta meter o nº de contribuinte 503439720 e tem-se acesso a dados da referida empresa.
A questão que se coloca é que necessidade tem o Estado de pagar 10 ou 11 ou mais euros à hora para contratar professores se depois estes apenas recebem 5, 6 ou 7 euros/hora e muitas vezes com atraso?
Quem fala em professores, fala em enfermeiros, dietistas e restantes subcontratações.
Muito haveria a dizer, especialmente em relação a esquemas empresariais em que colocam testas de ferro à frente das empresas porque os verdadeiros beneficiários não podem ou não querem aparecer.
Que necessidade tem um município (*) de contratar uma empresa se poderia até com os professores Alpiarcenses fazer contratações directas?
Multipliquem-se estes esquemas por todos os 308 municípios, por diversos organismos e vemos como o Estado anda a ser roubado, ou no mínimo a gerir mal os dinheiros públicos.

(*) Note-se que este esquema não é da responsabilidade do Município mas do governo central e foi criado pelo governo do "estudante parisiense".

Anónimo disse...

Tenho a sensação de que é necessário destruir TUDO, de molde a que não fique pedra sobre pedra, para depois reconstruir com outra visão, outra motivação, no espaço útil, como aconteceu com o terramoto de Lisboa de 1755, cujo protogonismo pertenceu ao Marquês de Pombal.
Com o poder político instituído que temos e o domínio asfixiante do capital, ninguém da plebe espere por melhores dias.
Faz falta a esta nova geração ler Carl Marx e outros bons pensadores, para perceber a problemática que agora estamos a enfrentar. Os problemas de hoje são os problemas de há um ou dois séculos atrás, embora num outro ciclo e com outros contornos temporais e técnicos.
Prova que a história se pode repetir, embora com uma versão diferente e actores ligeiramente mais rodados.
No fundo, é a milenar luta de classes e desejo de domínio que começou na idade da pedra lascada.
Lutar e matar o chefe, significava ocupar o seu lugar e portanto dominar o clã e, ainda ficava com a mulher deste como troféu.
Ao que parece, mudámos pouco desde então.

M. Ramos