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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Os problemas que estão a afectar Alpiarça acontecem porque não são tomadas as devidas medidas

Por: António Centeio
 Pressionam-nos para não “incomodar” ou “criticar” o "poder institucional" e pedem-nos para “calarmos o bico” para não dizermos a verdade. Mas as dezenas, para não dizermos centenas ou milhares de comentários e crónicas recebidas e publicadas não são desmentidas pelo tal “poder” para continuarmos a assistir a um certo marasmo sobre os problemas que persistem em continuar e que ninguém consegue pôr termo excepto as rusgas que as autoridades já levaram a efeito mas que não corta o “mal pela raiz”.
Cremos então, porque é esta a nossa missão, de estarmos a servir como a “Voz do Povo” de tudo que por estas “bandas” está a acontecer.
Cada vez também estamos mais crentes que a verdade não pode ser abafada e que o”poder institucional” deve ser bem abanado para despertar para os últimos acontecimentos que alteram por completo a tranquilidade dos alpiarcenses.
Ainda hoje recebemos um comentário de um leitor que nos dá conta de não existir «uma Comissão Municipal de Segurança que nunca foi convocada porque os comunistas entendem que sendo essa comissão composta por pessoas fora do PCP, não têm que meter o bedelho nos assuntos internos. Se calhar essas pessoas, fossem elas ligadas ao PS ou PSD até poderiam dar um contributo com ideias para tentar ajudar a resolver o problema da falta de segurança em Alpiarça e acabar com certos problemas que tem surgido nos últimos tempos.»
Só podemos concluir que a falta de segurança existe por não haver segurança.

Com o que tem vindo a acontecer nos últimos tempos por estas bandas, também estamos em crer que os assaltos em plena via pública e nas mais variadas ruas alpiarcenses, as rusgas que foram feitas, os magotes de romenos que por aí andam, os inconvenientes oriundos da presença dos mesmos nas redondezas dos poucos restaurantes existentes em nada beneficia quem frequenta os mesmos por via se sentirem incomodados com tal tipo de gente que são olhados de soslaio mas que lhes é indeferente e outras situações mais, já aqui publicadas mas cujos acontecimentos acabam por beneficiar o tal poder institucional.
E BENEFICIA PORQUÊ?
Enquanto a população anda a falar a “cada esquina” sobre tudo o que está a acontecer, bem à vista de cada um, distraí-se dos principais problemas que afectam Alpiarça e que contribuem para que Alpiarça não saia do marasmo em que se encontra.
Assim TODA a classe politica (central e local) por algum tempo, deixa de se r importunada, criticada e contrariada com aquilo que não é capaz de fazer e muito menos de tomar medidas para acabar, ou modificar, o flagelo que que nos “calhou na rifa”.

Deixo aos leitores, para reflectirem na grande verdade  que consta no comentário que se segue e publicado na integra, recebido neste jornal à poucos minutos, vindo de um local algures situado nesta Europa que permite injustiças e desigualdades como estas que estão a acontecer em Alpiarça, cujo autor segue atentamente os últimos acontecimentos que por aqui vão surgindo e bem longe encontrou a «fórmula secreta» para diminuir parte dos problemas que afectam quase todos os alpiarcenses para passarem despercebidos a quem os pode resolver:

«Tenho seguido atentamente a discussão cá de longe e, não tenho dúvidas, de que este problema local já deveria ter merecido uma atenção especial por parte do Município Alpiarcense e forças de segurança responsáveis. Para além da operação aparatosa (e que a imprensa fez eco) levada a efeito por forças de segurança conjuntas, por ordem do tribunal de Grândola, nada mais aconteceu.
As consequências futuras podem ser desastrosas para o município e não só, se não forem cuidadosamente analisadas estas queixas de insegurança transmitidas pela população.
O município, como autoridade administrativa local, deve zelar pelo bem-estar dos seus munícipes.
Não pode fechar os olhos àquilo que para todos é uma evidência.
Por muito que lhe custe.
Sabemos que o problema é transversal e comum a muitos municípios mas, cada um deve resolver com firmeza os seus problemas locais.
De: António Salvador»



4 comentários:

Anónimo disse...

Se calam é porque consentem. Se não se defendem é porque não têm defesa

Vitor Manuel disse...

Faz falta umas melicias
(Facebook)

Anónimo disse...

Não é às câmaras que compete resolver este problema. As câmaras chamam a atenção. As autoridades nacionais fazem vista grossa. Como os interesses instalados não ganham nada com isso vão deixando alastrar o problema...

Anónimo disse...

Claro que as Câmaras Municipais não podem sobrepôr-se ao governo do país e às normas da CEE mas, podem como entidades administrativas, recusar passar documentos a quem não reuna condições legais para tal.
Que é o caso de muitos dos chamados "ciganos romenos" oriundos da região dos balcãs, que aparecem por aqui sem qualquer tipo de documentos (e quando os têm muitos são forjados). Por isso foram corridos de outros países, tais como a Suíça, Itália, França e Espanha.
Portugal, como é o fim da linha devido ao Oceano Atlântico, tem de os gramar e dar-lhes sustento,enquanto assistimos ao corte de pequenas migalhas que antes eram dadas às famílias portuguesas igualmente carenciadas.
Parece haver aqui, de facto, algo que não joga certo.

Um leitor