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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Paulo Portas e Passos Coelho, à maneira estalinista, julgam que os dependentes fazem parte do arquipélago dos Gulag.

Uma coisa que na realidade me admira são estas supostas "soluções" vindas de alguns iluminados.
Pensam eles que a propaganda intimida quem se encontra nessa situação de dependência. Meus caros senhores, o problema da nação e dos desempregados e outros beneficiados não está no facto de não quererem trabalhar, mas sim de não haver empregos nem ofertas de empregos para todos.
O desemprego em Portugal, neste momento, ronda CERTAMENTE os 800.000, e DAQUI POR UM ANO ESTARÁ A BATER A CASA DO MILHÃO.
Os apoios sociais, ASSIM COMO O SEU VALOR, não cobrem absolutamente as necessidades daqueles que as recebem, e os cheques ou vales de saúde só servem para quem está doente e os VALES DE ALIMENTAÇÃO NÃO PAGAM RENDAS E PRESTAÇÕES DE HABITAÇÃO.
O Paulo Portas e Passos Coelho, à maneira estalinista, julgam que os dependentes fazem parte do arquipélago dos Gulag.
Estou convencido que anda por aí alguma IPSS que deseja mão de obra, porque está a despedir pessoal. As IPSS ou funcionam com voluntários, QUE SÃO AQUELES QUE AINDA SONHAM, E BEM, EM MUDAR O MUNDO, ou então têm que fechar as portas.
Como até agora tinham funcionários, porque eram subsidiadas, provavelmente querem fazer pressões para conseguir alguma coisita à conta de outrem.
P.S. Eu não quero acreditar que o governo seja formado por garotos, ainda que nesta matéria (de solidariedade e apoios sociais) Passos Coelho e Paulo Portas necessitem fazer uma reciclagem e até mesmo aprender as normas da boa educação nos seus dizeres sobre esta mesma mátéria.
Geralmente os garotos acabam sempre por ter alguém que lhes mude as fraldas. Eu aconselho Passos Coelho e Portas a não chegarem ao ponto de "borrar a escrita". FAÇAM AS REFORMAS NECESSÁRIAS E DEIXEM-SE DE TRAMPICES QUE SÓ EMPOLGAM LABREGOS.

1 comentário:

Anónimo disse...

Acha mal que quem recorre às IPSS e vai buscar géneros alimentícios, roupa e outros bens que não dê nada em troca?
Excluindo as pessoas idosas, a maioria dos que recorrem a ajudas sociais normalmente e pelo facto de não terem emprego passam os dias desocupados.
Muitos deles e delas têm bom corpo para trabalhar.
Se colaborarem 2 ou 3 horas/dia com quem os ajuda, acha mal?
Há refeições para distribuir, bens doados para fazer a triagem, loiça para lavar, roupa para lavar, eventualmente refeições para servir, etc...
Ou será que isso é trabalho de "tias" voluntárias e os beneficiários do RSI caiem-lhe os parentes na lama?
Pois, permita-me discordar da sua opinião.
Se me fala de alguém que trabalhou toda uma vida, que fez descontos para o Fundo de desemprego, acho mal.
Os descontos efectuados foram precisamente para suportar uma eventual situação de desemprego.
Agora, se nunca descontou, ou descontou esporadicamente o mínimo que pode fazer é ajudar outros na mesma situação.
Penso que não prefere que andem todo o dia pelo café, na bebedeira ou a vaguear pelas ruas.
E, Sr. Centeio, há mesmo muita gente que não quer trabalhar, porque "não compensa".
Ainda há dias deu o proprietário de uma exploração agrícola no Alentejo que teve de importar dezenas de Tailandeses para trabalhar porque dos nossos desempregados ficou um ou dois.
Respeito, como não podia deixar de ser, a sua opinião mas penso que está enganado.
Explorados são jovens licenciados, com contratos precários, que trabalham 12/14 horas por dia, que lhes exigem disponibilidade total e que no fim do mês levam 400 ou 500 euros líquidos para casa.
Daqui a um mês ou dois não sabem se renovam os contratos de trabalho, e mantendo-se em situação indefinida nunca podem assumir responsabilidades familiares ou sequer reivindicar direitos.
Desses, dos desempregados honestos que ficaram nessa situação por encerramento de empresas, dos idosos e doentes, tenho pena.
Das "minorias"(e não só) que se passeiam em Audis, BMW, Mercedes, que tomam pequenos almoços de 4 e 5 euros (que custavam em casa 1 ou menos), que passam a vida nos cafés a embebedar-se e a fumar, que têm feito do RSI uma forma de vida, a medida peca por ter vindo tarde.
Esse é o eleitorado que suportava o PS através de votos "comprados" com o dinheiro que é de todos.
Por isso, bastava um desses "meninos" ir à Câmara, e tinha TUDO de imediato.
A sigla INSERÇÃO (do RSI) significa que têm mesmo de se inserir no mercado de trabalho e na comunidade que os tem sustentado.
Para concluir, Rendas? Agua? Luz? Quem paga?
Há bairros inteiros por todo o País, construídas com dinheiro público em que os seus ocupantes não pagam um cêntimo. Enquanto isso, telemóveis topo de gama, bons carros, etc não faltam nos bairros.
No meu entender, finalmente passamos a ter um governo que governa o País, em vez de governar calendário eleitorais como aconteceu durante mais de 30 anos.
Solidariedade sim, mas a quem a merece!