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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Solidariedade sim, mas a quem a merece!

Excluindo as pessoas idosas, a maioria dos que recorrem a ajudas sociais normalmente e pelo facto de não terem emprego passam os dias desocupados.
Muitos deles e delas têm bom corpo para trabalhar.
Se colaborarem 2 ou 3 horas/dia com quem os ajuda, acham mal?
Há refeições para distribuir, bens doados para fazer a triagem, loiça para lavar, roupa para lavar, eventualmente refeições para servir, etc...
Ou será que isso é trabalho de "tias" voluntárias e os beneficiários do RSI caiem-lhe os parentes na lama?
Se se fala de alguém que trabalhou toda uma vida, que fez descontos para o Fundo de desemprego, acho mal.
Os descontos efectuados foram precisamente para suportar uma eventual situação de desemprego.
Agora, se nunca descontou, ou descontou esporadicamente o mínimo que pode fazer é ajudar outros na mesma situação.
Penso que não se prefere que andem todo o dia pelo café, na bebedeira ou a vaguear pelas ruas.
Ainda há dias deu o proprietário de uma exploração agrícola no Alentejo que teve de importar dezenas de Tailandeses para trabalhar porque dos nossos desempregados ficou um ou dois.
Explorados são jovens licenciados, com contratos precários, que trabalham 12/14 horas por dia, que lhes exigem disponibilidade total e que no fim do mês levam 400 ou 500 euros líquidos para casa.
Daqui a um mês ou dois não sabem se renovam os contratos de trabalho, e mantendo-se em situação indefinida nunca podem assumir responsabilidades familiares ou sequer reivindicar direitos.
Desses, dos desempregados honestos que ficaram nessa situação por encerramento de empresas, dos idosos e doentes, tenho pena.
Das "minorias"(e não só) que se passeiam em Audis, BMW, Mercedes, que tomam pequenos almoços de 4 e 5 euros (que custavam em casa 1 ou menos), que passam a vida nos cafés a embebedar-se e a fumar, que têm feito do RSI uma forma de vida, a medida peca por ter vindo tarde.
Esse é o eleitorado que suportava o PS através de votos "comprados" com o dinheiro que é de todos.
Por isso, bastava um desses "meninos" ir à Câmara, e tinha TUDO de imediato.
A sigla INSERÇÃO (do RSI) significa que têm mesmo de se inserir no mercado de trabalho e na comunidade que os tem sustentado.
Para concluir, Rendas? Agua? Luz? Quem paga?
Há bairros inteiros por todo o País, construídos com dinheiro público em que os seus ocupantes não pagam um cêntimo. Enquanto isso, telemóveis topo de gama, bons carros, etc não faltam nos bairros.
No meu entender, finalmente passamos a ter um governo que governa o País, em vez de governar calendário eleitorais como aconteceu durante mais de 30 anos.
Solidariedade sim, mas a quem a merece!
Opinião de um comentarista
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NOTA: Este texto de opinião mereceu o interesse de um jornal do Concelho  de Alcanena, pelo que irá ser publicado no mesmo em data oportuna.

Foi-nos solicitada a devida autorização.
Ao autor, os nossos parabéns



2 comentários:

JA disse...

Este texto de opinião mereceu o interesse de um jornal da Região de Alcanena, pelo que irá ser publicado no mesmo em data oportuna.
Foi-nos solicitada a devida autorização.
Ao autor, os nossos parabéns

Anónimo disse...

Pensões dos Políticos!
Expliquem aos desempregados o que é uma pensão mensal vitalicia e subsidio de reintegração que mude a lei e passe a ser tudo público. Esperamos que o novo Governo corrija esta situação sobre os grandes priviligiados desta sociedade à beira da banco rota. Quem não deve não teme. Quem teme. Deve-nos muito.