Então o homem trabalha de bata, luvas, máscara,etc., cumprindo todas as formalidades no que toca a regras de higiene e segurança no trabalho; diz andar ali com a devida autorização da Câmara Municipal; estaciona o seu blindado junto aos contentores que mexe e remexe, mesmo nas barbas de sinais de estacionamento proibido; actua com o conhecimento dos encarregados da autarquia; é visto na sua actividade pelas autoridades municipais e GNR; está a beneficiar a câmara fazendo com que esta poupe uns trocos no transporte e tratamento dos resíduos para o Aterro Sanitário da Raposa, e ainda estão contra o homem?Ele merece, isso sim, uma estátua numa rotunda da Vila Tranquila em sua homenagem, pelos bons serviços prestados à comunidade alpiarcense e respectiva autarquia. Mesmo há algum tempo, mostrou o seu carácter de homem bom, vazando na escola C+S José Relvas uma quantidade de arcas e frigoríficos velhos que não tinham qualquer valor no circuito do seu negócio de sucateiro, ficando livre dos trastes e de algumas dores de cabeça, contribuindo ao mesmo tempo para a campanha do Electrão (recolha de electrodomésticos, impressoras Pc,s etc., já fora de serviço) levada a efeito pela Escola.
Então não é de louvar uma criatura destas?
Sugerimos que o lugar da estátua do “Sucateiro-Mor”, seja lá para os lados do Solidó (cavalo do Sorraia) onde tem o seu “estaleiro”principal. Ou então junto ao quiosque ao lado da Escola José Relvas, onde se encontra o seu segundo “estaleiro”.
A manutenção da estátua poderá ser entregue aos moradores da zona envolvente ao depósito principal (Mepral e Solidó), onde já ocorreram vários incêndios na sucata e que deixaram toda a vizinhança feliz e contente por ter escolhido aquele local para viver.
Eles cuidarão da obra com o merecimento devido ao homenageado. A cultura da boa vizinhança assim o exige.
Nota: Naturalmente que o escultor do Reino estará indisponível para esta obra devido às divergências, publicamente conhecidas e assumidas, com o antigo executivo e, ainda não sanadas no novo reinado.
Dia 20 de Março, vamos começar uma nova era. A Era do Civismo Ambiental. Assim haja consciência e coragem, da parte de todos, para cumprir com os reais objectivos da Campanha.
O olheiro
O olheiro
Foto:Estátua de homenagem ao "Sucateiro"»
7 comentários:
SERA MUITO
PORQUE SERA QUE NUMA TERRA PEQUENA COMO A NOSSA UM SUCATEIRO QUE LIMPA E MEXE EM PORCARIAS QUE NÃO NOS INTERESSA ANDAR DIARIAMENTE EM CONTACTO E CHAMADO TANTO A ATENÇAO.
NÃO SERA POR ALGUM INTERESSE FORA DO NOSSO SENTIDO DE OLHEIRO OU A INTENÇÃO SERA OUTRA.
DEIXEM SE DISSO PARA ATACAR A CAMARA FAÇAM NO DIRECTAMENTE PORQUE OS POBRES QUE VIVEM DO SEU TRABABALHO E CADA VEZ MAIS POBRES NÃO TEM NADA A VER COM POLITIQUICES NEM CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS.
Uma estátua?? p melhor é fazer varias para vender na loja dos patudos... assim todas as pessoas o poderiam venerar.... mx creio que se colocarem uma estátua perto do local da lixeira dele o que mais pode acontecer é os moradoresirem la colocar velas e rezarem a deus para que ele desapareça mais depressa ...
Parece-me que temos aqui uma prosa satírica, de certo modo bem conseguida que, relata uma realidade a brincar ao faz-de-conta como é normal na sátira.
A estátua também me parece adequada às circunstâncias.
Pena que nem todos os leitores consigam a devida interpretação do texto e seu sentido.
Um tipo de texto que poderá ser encontrado só ao nível dos grandes blogues. Isto é, ao nível de blogues com bons colaboradores.
De qualquer modo, está o seu autor de parabéns e o Jornal Alpiarcense.
Francisco F. Sanches
Esta estátua é de bom material. Pelo menos não é feita de papelão como foram os dois cavalos de homenagem ao Cavalo do Sorraia colocados na baixa do Parque de Campismo e que se desfizeram com as intempéries.
Dizem que foram para reparação e nunca mais voltaram.
Mais um mistério para o inspector y desvendar.
Será que dá para tirar uma cramalheira para a minha moto já velhinha?
Não sou nem vivo nessa vossa exima terra, que tantos valores tem dado ao mundo.
Mas uma coisa é certa. Sou humano e sensivel ás questões que me rodeiam.
Não estarão esses comentaristas a exagerar nas criticas a esse ou esses seres humanos, que tentam tirar o sustento de algo que outros repudiam, lhes sobram, ou renovam para ter algo mais moderno em casa?
Já pararam pensar se esses seres humanos tem todos os dias pão e leite para o pequeno almoço? batata, feijao, azeite e carne para o almoço e jantar? se sobra algum para pagar a conta da luz e da agua?.
Ninguem é pobre ou miserável por querer, a não ser que não seja normal.
Parem um pouquinho para pensar. Façam uma analize de auto-consciência. Já alguma vez pensaram que essas pessoa podem necessitar mais de ajuda que de criticas?
"Não estarão esses comentaristas a exagerar nas criticas a esse ou esses seres humanos, que tentam tirar o sustento de algo que outros repudiam, lhes sobram, ou renovam para ter algo mais moderno em casa?"
Compreendemos a preocupação deste comentarista anónimo. No entanto, as coisas nem sempre são assim tão lineares.
O problema que se põe, é que há também outros seres humanos preocupados e a pagar para que esses lixos e resíduos sejam tratados em locais próprios para que todos possamos respirar num ambiente mais puro. Para que possamos beber a água o menos contaminada possível. E isso não acontecerá enquanto não houver ordem e disciplina ambiental. Enquanto não tratarmos e reciclarmos os nossos lixos e resíduos. Os fumos tóxicos e outros poluentes.
Sabemos que qualquer medida traz sempre vantagens para uns e desvantagens para outros. Neste caso, achamos que as vantagens são para todos. E alguém terá de tomar medidas se não nunca mais nos entendemos. Não será justo beneficiar uma pessoa em prejuízo de mil! É claro que esta pessoa só poderá beneficiar monetariamente, pois quanto ao ar que respira é o mesmo que todos respiramos. Por isso, é mau para todos.
Este tipo de análises, terá de ter sempre em conta e sobretudo, o bem-estar comum e nunca deverá ser fulanizado. Principalmente quando traz consequências graves para o fulano, para uma população e para toda a Humanidade.
M. Ramos
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