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sexta-feira, 19 de março de 2010

A EDP COLOCOU UM “POSTE DE TENSÃO” NO MEIO DE UM LOTE DE TERRENO DESTINADO À CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA

O munícipe Vasco Silva em representação da filha, proprietária de um lote no “Loteamento do Fino” compareceu na reunião de Câmara a fim de reclamar uma situação fora do normal.
A EDP entendeu colocar um “poste de tensão” no meio do lote, impedindo assim que a filha do Vasco possa construir. A EDP entendeu levar a efeito esta usurpação porque o espaço estava vazio e segundo o seu projecto era no meio do lote que tinha que ser colocado.
Por acaso ainda não está ali construído nenhuma habitação. Caso estivesse é para perguntar aos entendidos da EDP se partiriam a casa para lá meter o “poste de tensão”.
Em investigações levadas a efeito, concluíram os especialistas que a EDP comunicou a Câmara da operação que ir levar a efeito – a colocação do poste – mas como a Câmara não se preocupou com a participação e muito menos saber quem era o dono do terreno, que por acaso até está situado num loteamento aprovado pela própria Câmara, restou então o munícipe apresentar-se em reunião de Câmara de forma a que a autarquia o ajudasse neste imbróglio que não sabe como resolver já que a EDP teima em não retirar o “poste de tensão”.
Perante a prepotência da EDP e a anuência da Câmara restou a Vasco Silve negociar a localização do lote.
Dado que «o lote em questão situa-se no extremo sul do loteamento» propôs que fosse «desviado para se abrir uma serventia entre os lotes 18 (propriedade da filha do munícipe) e 17».
Valeu a Vasco a Câmara ter aceite a condição tendo o interessado em «sua posse um documento que o comprova»
Só que…a Câmara ainda não procedeu ao desvio
Como a Câmara ainda não procedeu ao combinado e o munícipe quer vender o lote mas não está disposto a avançar com a venda sem ter o problema resolvido, uma vez que não quer ser injusto com o potencial comprador.
E é o Estado uma pessoa de bem!
J.A.

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