O comentador/a Simplesmente EU, escreve, relativamente a algumas afirmações de Zé Munícipe :
"Claro que poderá acontecer sempre a possibilidade do 'pecado' de não ferir os 'companheiros', mas a Democracia tem esse custo, porque o voto decide quem ganha eleições."
O que está aqui em causa é saber se alguém, da mesma cor partidária do executivo camarário agora cessante, caso ganhe as eleições, tem ou não coragem de promover uma auditoria séria às contas geridas por quem nos últimos anos conduziu os destinos da Autarquia ou tomar outra qualquer iniciativa de reavaliação de actos camarários contrários à Lei, levados a cabo pelos mandatários cessantes e, contribuir para a reposição da LEGALIDADE.
E a resposta é claramente: NÂO!
Não vale a pena vir com paninhos quentes do género:
- "Poderá acontecer sempre a possibilidade do 'pecado' de não ferir os 'companheiros'.”A questão é muito mais profunda do que isso. O "ferimento" é muito mais complexo. E não vale a pena malhar mais no assunto por ser demasiado evidente.
Acreditamos, no entanto, poder haver um restyling num ou noutro aspecto mas, as bases do projecto e a essência da doutrina, serão as mesmas apesar da ilusão de óptica criada nas promessas eleitorais. A política - mãe é a mesma.
Portanto, poderemos contar apenas com uma governação autárquica na continuidade, embora com outro cenário de fundo.
Devemos salientar que, temos o maior respeito pela doutora Sónia Sanfona, bem como por todos os outros políticos candidatos à Câmara Municipal de Alpiarça.
Como diria o meu vizinho Anastácio:”Os políticos são um mal necessário.”O problema - dizem - é o “sistema” essa figura entronada de que muita gente fala mas ninguém conhece e que serve de desculpa para tudo.
No fim de contas, são as pessoas que criam, promovem e sustentam o “sistema.”O ”sistema” somos nós.
«Leitor do "Jornal Alpiarcense"
4 comentários:
Ponto de Vista
Acreditava Raul Figueiredo há 12 anos atrás que "EM EQUIPA QUE GANHA NÃO SE MEXE" e passou 4 anos da sua governação a fazer aprovar dezenas de projectos com Fundos Comunitários que, acreditava ele, poria em prática nos mandatos seguintes porque cá pela Parvónia a CDU ou o PCP como queiram ganhava sempre, nem que o cabeça de lista fosse o Manel Bailarico.
Quando goradas todas as expectativas Rosa do Céu ganha as eleições em Dezembro de 1997, "vê-se a braços" com dezenas de projectos aprovados que foi só pôr em prática.
A dívida à banca que todos argumentavam "monstruosa" afinal eram tostões porque a grande fatia era um empréstimo ridículo ao Fundo de Fomento à Habitação,(que a câmara gastou a construir habitação social para "gulosos") organismo que acabou e endossou a dívida à Caixa Geral de Depósitos que se "marimbou" para os juros baixos e unilateralmente aplicou taxas e moras completamente ilegais. Astutamente Rosa do Céu fez baixar a dívida para 1/3 mas câmaras houve que conseguiram o perdão total.
Ora com uma reduzida dívida à Banca e com bastante tempo para ir pagando, com dezenas de projectos e obras prontas a começar e com 1/3 dos funcionários à beira da aposentação, Rosa do Céu foi só conduzir o barco e caso as coisas lhe tivessem corrido de feição e Guterres não abandonasse o "poleiro" o Quim nem os 4 anos cá ficaria, o sonho era uma secretaria de estado ou até um ministério, como aconteceu com o seu amigo Lacão.
Parece que Sónia Sanfona está a lavrar no mesmo erro de Raul Figueiredo, a contar com o ovo no cú da galinha, mas...
A candidatura de América Cravo pode ir captar votos na mesma área da Sónia e estragar-lhe as contas.
É este o meu Ponto de Vista!
No próximo sábado á noite (21.30), dia 4 de Julho, lá estarei no largo dos Águias para assistir á apresentação dos candidatos da CDU á Câmara, Assembleia e freguesia de Alpiarça.
Estes "políticos", o Mário F Pereira, a Joana Serrano, Mário Santiago, Peixinho e os outros das listas da CDU são pessoas honestas e sérias que merecem o nosso apoio.
Sim senhor, grande POST.
Não desfazendo de todos os comentadores e colaboradores do Jornal Alpiarcense,este foi para mim um dos postes mais frontais e carismáticos que li nestes últimos tempos em blogues e até em alguns jornais de nomeada.
Directo,incisivo e sem papas na língua.
Aprendi que afinal também faço parte do "sistema".
É uma lição para muitos e prova que com poucas palavras é possível dizer muito.
Os que têm as barbas a arder não vão com certeza concordar com esta opinião.
Mas isso faz parte do "sistema".
Cumprimentos
Manuel J. Ramos - Torres Novas
também estou de acordo.
A isto chama-se frontalidade.
Nada de "paninhos quentes" para fingir de que está tudo bem e que nada se passa.
Sou de acordo de que se deve também falar do que de positivo se faz mas,as coisas negativas, não podem ser ignoradas. Assim haja frontalidade para as dizer mesmo que isso fira algumas sensibilidades.
Almeirante
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