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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Alpiarça é e será sempre uma pacata localidade da lezíria ribatejana

Os debates questionáveis sobre as mais variadas questões alpiarcenses merecem neste momento uma profunda análise.

Hoje mais do que nunca (graças a este mundo virtual e, ainda bem) fala-se constantemente nos “nossos” «candidatos à Câmara», nomeadamente: Mário Pereira, Sónia Sanfona e América Cravo.

Uma vantagem do “mundo virtual” que a cada segundo nos pode entra pela “casa dentro” as mais diversas notícias ou acontecimentos. Se por qualquer razão levamos algum tempo demais a ler ou analisar uma notícia, sem darmos por isso já está a ser publicada outra.

Hoje, só está desactualizado quem não acompanha as noticias da “nossa terra” porque todos os dias somos informados que «algo aconteceu ou vai acontecer» como já podemos ler, especialmente neste blogue, os mais variados temas como a “troca” de “pontos de vista” que acaba por nos beneficiar a todos.

Mas dando seguimento ao meu pensamento:

Fala-se muito destes candidatos, mas por enquanto pouco um nada nos deram a conhecer sobre os seus projectos como dos seus programas eleitorais anexando-se esta falta de informação aos seus mandatários, para que saibamos os seus projectos e programas.

No entanto esquecem-se alguns “colunáveis” de que Alpiarça será sempre uma “terra pacata” por melhor presidente que possa ter como nunca será uma localidade desenvolvida.

Argumentos?

Alpiarça está entroncada entre concelhos mais desenvolvidos que dificilmente conseguirá sobrepor-se a estes e, está mal localizada em termos rodoviários.

Para “infelicidade” de Alpiarça os “nós de trânsito” que permitem reduzir custos aos empresários/investidores, distanciam-se do concelho. Estes “nós” encontram nas proximidades de: Almeirim, Santarém e Torres Novas.

É sabido por via de estudos económicos que um «investidor nunca investe em localidades que não possuam acessos rápidos a um bom “nó de trânsito” ou acesso às vias rápidas».

Acontece que em termos de distância, Alpiarça não reúne estas condições nem vêm a reuni-los pelas simples razão de que já existem nas proximidades.

Como consequência também ninguém vai acreditar que qualquer governo vá criar novas rodovias só para agradar aos alpiarcenses.

Depois, para agravar, a Zona Industrial (ZI) não foi estruturada para as grandes industrias (quem tiver duvidas, deve ler o respectivo regulamento). Quando da criação da mesma, foi escrito que a «zona industrial está vocacionada para a instalação de pequenas e médias industrias (ou prestação de serviços) sendo acrescentado que é proibido «qualquer instalação poluidora do meio ambiente».

Neste pequenos fragmentos está bem explícito que o possível desenvolvimento que Alpiarça poderia vir a ter, foi logo condenado à nascença, agravando-se com a construção dos tais “nós” que foram construídos em concelhos vizinhos como as rodovias de via rápida passam a alguns quilómetros de distância e, todos os concelhos inseridos no exposto reúnem melhores condições de investimento para além de outros benefícios como ainda as “ZI” terem grandes fábricas e muito mais espaço do que a ZI de Alpiarça.

Mesmo que agora os futuros candidatos pensem em alterar o existente, a possibilidade é muito remota porque existem estudos que aconselham o contrário.

Daqui, seja o candidato que for presidente, pouca ou nenhuma possibilidade terá de fazer desenvolver e crescer Alpiarça.

Quer queiramos quer não, Alpiarça nunca passará de uma pequena terra pacata, ou também “Tranquila” porque quem disser o contrário viverá eternamente em ilusões ou os seus “pontos de vista” mais não serão do que “ilusões”. Contra factos não há argumentos.

Se alguém pensa que Alpiarça vai ter uma grande indústria que transformará todo o tecido empresarial como obrigará ao crescimento do desenvolvimento local, desengane-se que nunca terá esse prazer.

E enquanto não existe a “Regionalização” porque se um dia for aprovada Alpiarça será ainda mais prejudicada.

De quem è a culpa?

A minha resposta é dos políticos locais, que tiveram a possibilidade de aproveitar as oportunidades que surgiram na época e que pararam no tempo por causa da “poluição e seus afluentes” quando o tempo demonstrou que hoje existem meios que impedem o contrário.

Seja Mário Pereira, Sónia Sanfona ou América Cravo, já pouco ou nada poderá para desenvolver Alpiarça, ou seja, está-lhe destinado o cargo de um modesto “Zelador” que fará um melhoramento aqui, uns arranjos acolá e algumas obras além.

Quem disser o contrário que demonstre com dados concretos a maneira como se pode dar a volta ao texto.

J. Rodrigues

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