Portugal vai ter de adoptar medidas de
consolidação orçamental até 2030, de 1,9% ao ano, em média, para conseguir
reduzir a dívida pública para os 60% do Produto Interno Bruto (PIB), estimou
hoje a OCDE.
No 'Economic Outlook', hoje divulgado,
a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) calcula que
Portugal está no grupo de países que precisa de consolidação orçamental até
2030 para cumprir o objectivo de dívida pública, mas que já antecipou uma parte
considerável dessa consolidação.
Assim - tal como o Canadá, a França, a
Hungria, a Islândia, a Irlanda, Itália e a Polónia - Portugal vai precisar de
uma consolidação média entre 1 e 3% do PIB.
A OCDE destaca que, como a maioria
destes países concentrou a consolidação orçamental necessária no início do
período de ajustamento, "as necessidades médias além de 2015 correspondem
a menos de um terço do que já terá sido alcançado por essa altura".
De acordo com as previsões hoje
apresentadas, a dívida pública de Portugal vai continuar a subir pelo menos até
2015, atingindo os 131,8% nesse ano.
Esta previsão contraria o optimismo do
Governo, que espera que a trajectória em alta da dívida pública comece a
inverter-se em 2015.
No Documento de Estratégia Orçamental
(DEO), divulgado na semana passada, o Executivo previa que, depois de chegar
aos 129% do PIB em 2013, a dívida pública atingisse os 130,2% em 2014, recuando
para os 128,7% no próximo ano.
«Lusa»
2 comentários:
Aqui está uma das muitas razões porque eles ( ALGUNS) brigam para serem dirigentes das IPSSs.
Relatório Há dirigentes de IPSS's a ganhar mais do que Passos
Um relatório a que o i teve acesso revela que um quinto das fundações de solidariedade social existentes em Portugal (num total de 178) não tem beneficiários e que metade dos apoios públicos é absorvida por 16 entidades. Além disso, há dois dirigentes a receber mais do que o próprio primeiro-ministro
Óh 10:52 em Alpiarça também aconteceu quem conseguiu ( DESVIAR) mais) E agora até brigam para irem para o seu lugar.
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