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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Lezíria quer tornar-se território de referência na agro-indústria

O objectivo é definir os projectos a candidatar ao novo período de programação de fundos comunitários 2014-2020.


A Lezíria do Tejo quer aproveitar o próximo quadro comunitário para se tornar um território de referência nacional e internacional no sector agro-industrial, criativo e inovador, com recursos humanos altamente qualificados e de elevada qualidade ambiental.
Estes são alguns dos objectivos da estratégia Lezíria 2020 – Programa Territorial Integrado (PIT), que a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) tem vindo a discutir com 19 parceiros da região com vista a definir os projectos a candidatar ao novo período de programação de fundos comunitários 2014-2020.
“O que distingue a Lezíria é a agricultura e a agro-indústria”, frisou à Lusa o secretário executivo da CIMLT, António Torres, referindo a importância de acrescentar valor ao sector, nomeadamente apostando fortemente nas parcerias que promovam a investigação e a inovação.
A par dessa aposta, o PIT preconiza a diversificação da base produtiva da região em áreas como a logística (já com forte implantação nos concelhos da Azambuja e de Benavente) e o turismo/visitação, com incidência nos percursos na natureza.
A promoção da competitividade e da internacionalização das empresas constitui outro vector do eixo que defende o alargamento da base económica regional e a promoção da inovação, apontando para “uma economia de maior valor acrescentado nos produtos e de maior intensidade tecnológica”, com reforço do capital humano e aposta na aprendizagem ao longo da vida.
O segundo eixo visa a promoção da coesão social e da empregabilidade, com apostas na economia social, na inovação e no empreendedorismo, de forma a promover a inclusão social e a luta contra a pobreza, a aumentar a qualidade de vida das populações, a usar as novas tecnologias como factor de inclusão social e a melhorar as acessibilidades e a mobilidade na região.
A requalificação e a sustentabilidade territorial constituem o terceiro eixo estratégico, que aponta para a preservação da biodiversidade, a valorização dos recursos naturais, a protecção dos solos e do património ambiental, paisagístico e natural, a prevenção de riscos, a melhoria dos sistemas de abastecimento de água, saneamento e de resíduos e ainda a redução da dependência energética.
Por outro lado, preconiza a qualificação e revitalização dos centros urbanos e áreas comerciais de forma a promover a atractividade residencial e empresarial, a salvaguarda do património cultural construído, a promoção da mobilidade sustentável (contribuindo para a redução das emissões de carbono) e o desenvolvimento de novas actividades associadas ao meio rural.
O envolvimento de todos os atores regionais relevantes e a modernização e eficiência dos serviços públicos dominam o quarto eixo, relacionado com a governação estratégica e a eficiência da administração pública.
“Há uma preocupação grande na criação de emprego e nas parcerias. Queremos ter áreas de excelência, aproveitando o que têm de bom as empresas da região e trazer valor acrescentado”, sobretudo através da ligação ao ensino superior e à investigação, sublinhou Pedro Ribeiro, presidente da CIMLT e da Câmara Municipal de Almeirim.

A CIMLT integra os municípios de Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém.
«Lusa/Público»

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