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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Leitora critica o programa do “Dia Internacional da Mulher”

"É como comemorar o 25 de Abril com a cruz suástica em vez dos cravos"



Como já vem sendo hábito desde há largos anos para cá, este é mais uma vez um programa que contraria de forma grosseira o espírito da comemoração do Dia Internacional da Mulher’. Este é um dia que assinala a luta das mulheres pela igualdade de direitos sociais, laborais e de intervenção política. O que vemos neste programa são iniciativas que em vez de lembrarem e celebrarem essas lutas, contribuem para a perpetuação da imagem da mulher como um ser inferior, cuja única finalidade é tornar-se desejável aos olhos do homem (passagens de modelos, fitness, flores, etc.), esse ser superior que acede ao poder e controla a sociedade na qual a mulher é apenas sua súbdita. Se a coisa já era indesculpável nos tempos do anterior Executivo (que tinha uma mulher como Presidente, mas todos sabemos que pouco dotada de inteligência), o que dizer quando um Executivo comunista, supostamente consciente destas questões, insiste em manter em Alpiarça o carácter machista destas celebrações? É como comemorar o 25 de Abril com a cruz suástica em vez dos cravos...
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5 comentários:

Anónimo disse...

Que exagero! Deixemo-nos destas conversas feministas fora de época, que já não fazem assim tanto sentido. As mulheres já são tudo o que querem, tal e qual os homens, até presidentes de câmara, como sabemos. Até são agressoras (violência doméstica, lembra-se?).
Então, íamos fazer o quê no dia da Mulher? Palestras sobre feminismo, para depois não aparecer lá ninguém? Deixemo-nos de utopias e de fanatismos, se faz favor.

Anónimo disse...

Sim, anónimo das 12:22, em vez de uma passagem de modelos devíamos ter um show de strip tease com as miúdas alpiarcenses mais jeitosas (as menos jeitosas não têm direito ao Dia da Mulher, claro, são infra-mulheres, as mais idosas idem); além do fitnessedevíamos ter cabeleireiras e manicuras e maquiadoras no largo dos águias, e além das flores, anéis de diamante.
Ou então, por exemplo, iniciativas que recordassem o estatuto da mulher ao longo da história, que evocassem a luta das mulheres no século XX, para que a memória não se perdesse. Não sei, digo eu... Não é o que se faz no 25 de Abril? Lembrar a ditadura para que ela não se repita? Por isso proponho, na lógica do que este Executivo está a fazer com o Dia da Mulher, que se celebre o próximo 25 de Abril com cruzes suásticas: afinal, não vamos ser fanáticos e andar para aí com cravos a gritar liberdade agora que já somos livres, não é?

Anónimo disse...

Vocês devem estar podres de contentes. Ajudaram a acabar e a liquidar o 25 de Abril de 1974 ao lado do PS no 25 de Novembro de 1975, até levaram o gabinete e o 1º Ministro para o Porto, e agora até saltam de contentes está-lhes a correr bem a vida.

Anónimo disse...

É impensável que ainda haja pessoas que pensam que os outros são parvos...Este comentarista que acusa os comunistas de festejarem o dia da mulher como " machistas" deve de ser um lunático. È verdade que quem festeja todos os anos em Alpiarça este dia são as mulheres comunistas mas daí a acusá-las de " machistas", é preciso ser-se mesmo faccioso/a do antigo regime.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:35, como posso eu ser facciosa do antigo regime se estou precisamente a acusar os comunistas da nossa terra de não serem comunistas o suficiente e de tratarem com a ligeireza dos anteriores executivos socialistas este tema tão importante e esta luta ainda não vencida? Nem sequer ataco propriamente as mulheres comunistas da nossa terra, mas o executivo que pensou e achou por bem promover as iniciativas de carácter machista para celebrar o Dia da Mulher. Se era para fazer passagens de modelos, que se fizesse uma passagem de modelos masculina para nós, mulheres, celebrarmos a nossa emancipação sexual.