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domingo, 1 de setembro de 2013

MÁRIO SANTIAGO: Continua a exercer o cargo de presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça

Leitor Identificado
Há coisa de 2 semanas disseram-me que o Mário Santiago ainda não tinha deixado a Assembleia Municipal, como tinha prometido, nomeadamente, num artigo publicado em Julho na Voz de Alpiarça.
Não tenho o jornal comigo mas recordo-me perfeitamente que o título era "Renúncia ao mandato" e era datado de junho.
A dada altura (e cito de memória) dizia que "não se sentia bem consigo próprio, sendo candidato por outra formação, continuar no cargo por onde foi eleito pela CDU".
Para mim, tomava essa atitude tarde demais, depois de a última AM mais ter parecido uma ópera bufa.
Mas voltando ao princípio, na altura não acreditei, precisamente por aquele anúncio solene e ainda pela admiração / consideração que tenho por ele.
Na sexta-feira , quase no fim da inauguração e depois de me ter alambazado com belo melão de Alpiarça, e quando comento figuras tristes de alguns candidatos, mormente do Xico Cunha, faço um comentário com o meu interlocutor sobre a atitude do Mário Santiago. Digo "bem esteve o Mário, que não veio para aqui fazer estas figuras", ao que o outro me responde:"e melhor estaria se suspendesse o mandato".
"O quê?" - "Pois, ainda não o fez".
Mário Santiago
JA está em condições de informar, após vários contactos levados a efeito, que  Mário Santiago após a última Assembleia Municipal “apresentou na verdade um requerimento a pedir a suspensão por 30 dias” cujo prazo já acabou.
Como não apresentou mais nenhum pedido de renovação terminado o prazo dos ‘30 dias’ Mário Santiago continua efectivamente a ser ainda o presidente da Assembleia Municipal para cujo cargo foi eleito pela Coligação da CDU.

Contactamos também Mário Santiago para que esclarecesse este jornal.   Confirmou-nos que na verdade apresentou um “pedido de suspensão por trinta dias” mas nunca disse em assembleia alguma  (ao contrário do que é afirmado no inicio da noticia) que “ renunciaria ao cargo” mas sim que “já não presidiria a mais nenhuma Assembleia Municipal”. 

Adiantou-nos ainda que faz   “questão de passar”  a ‘pasta’ ao novo presidente eleito após os resultados das eleições autárquicas a realizar no próximo dia 29 deste mês.


NR: Mário Santiago solicitou-nos para informar de que o titulo  da noticia no VA (Renúncia  de Mandato) é um erro  do jornal e não de afirmações feitas por MS

Leia o texto original do texto que Mário Santiago enviou para o jornal local


Uns dos ensinamentos que guardo com imenso respeito, é que existem dois momentos inevitáveis de saudação
  • Quando chegamos
  • Quando partimos
No passado dia 21 de Junho, presidi uma vez mais, a uma sessão da Assembleia Municipal de Alpiarça. Fi-lo pela última vez neste mandato autárquico, porque entendi que até à realização das próximas eleições, devo a todos os meus companheiros, e em muito especial aos elementos que compõem a mesa da assembleia, um reconhecimento pela forma séria, isenta, leal e competente com que me acompanharam nestes quatro anos. Foi uma honra tê-los ao meu lado a secretariar os nossos trabalhos. Também a todos os outros eleitos, endereço os meus agradecimentos e as eventuais desculpas por alguns momentos ou palavras menos adequadas, embora como saibam, na política, e principalmente no calor da discussão política, é praticamente utópico agradarmos a todos os intervenientes.

Ao pessoal de apoio (Gena, Ricardo e João), não necessito de repetir aqui aquilo que vocês já sabem. Obrigado!

Houve ainda quem me perguntasse o porquê de não presidir à última sessão deste mandato e que se encontra pré-agendada para ainda antes das eleições autárquicas de Setembro. Respondi-lhes que se estou neste momento num novo projecto, e mesmo que seja num movimento independente e eu próprio também sendo um Independente de partidos, não poderia mesmo assim e por uma questão de principio, continuar em paralelo a conduzir os trabalhos da assembleia municipal beneficiando de uma visibilidade incómoda para a força que me elegeu e ao mesmo tempo ter uma acção de fiscalização do executivo. Se num passado recente, até critiquei quem não conseguiu ter essa postura, embora num contexto de ética muito mais conflituosa do que a minha, desrespeitando inclusive decisões do “tal colectivo” de que tanto falam mas que na prática é pouco mais do que uma expressão de propaganda utilizada por alguns, não estaria eu agora a ser correcto comigo mesmo, se não suspendesse o meu mandato até terminar este período eleitoral.

Permitam-me ainda de exprimir a minha opinião relativamente à forma como algumas pessoas, designadamente com responsabilidades políticas no PCP, têm ultimamente e de forma visivelmente desesperada, atabalhoada e patética, tentar colar este grupo de pessoas onde eu agora me incluo a partidos políticos que decidiram apoiar este movimento, já que não conseguem encontrar motivos a que se possam ‘agarrar’ para nos descredibilizar perante a população. Quero assim portanto deixar aqui expressas três observações, fundamentalmente pessoais:

  1. Sou alpiarcense há 43 anos, e as pessoas conhecem-me sem necessitarem de serem agora confundidas por quem nem sequer hoje consegue convencer os próprios militantes de que eles próprios representam um partido de esquerda onde muitos dos nossos pais e avós militaram (ou que ainda militam), e que deveriam acima de tudo estarem preocupados e capacitados para zelarem pelo futuro dos alpiarcenses.
  2. Na CDU, onde eu também fui até agora Independente, existiram ocasiões em que alguém estava mandatado pelo partido para condicionar a minha livre opinião (só a título de exemplo, a famosa história do IMI onde não admitiam a minha defesa intransigente pela taxa mínima, ou então quando quiseram que eu votasse contra uma proposta de homenagear pessoas no 25 de Abril só porque a proposta foi apresentada pelo PS). Quero-vos dizer que até agora nunca vi neste movimento TODOS POR ALPIARÇA qualquer mandatado ou representante de qualquer partido político para condicionar o que quer que seja. Os que cá estão representam apenas um ‘partido’, e esse chama-se TODOS POR ALPIARÇA.
  3. E se os nossos adversários políticos estivessem incomodados pelo facto de existirem partidos políticos dispostos a apoiar este movimento independente, como é o caso do MPT ou do PSD(obviamente que não estão incomodados, mas sim especialmente apostados em que esse seja o grande motivo para que os alpiarcenses não votem em nós), então deveriam direcionar esse protesto para os órgãos nacionais ou distritais desses partidos, explicando os vossos argumentos e eventualmente explicando a esses partidos que deveriam ter escolhido apoiar outros candidatos que pudessem manipular tal como tanto gostam de fazer dentro da vossa estrutura. Só quem nos desconhece pessoalmente ou o trabalho autárquico que muitos de nós já mostrámos à população, pode achar que iriamos admitir qualquer intervenção do MPT ou do PSD nas questões fundamentais da política local. Pela minha parte, é garantido, e assumo isto aqui perante todos que mais uma vez não irei vestirnenhuma camisola com siglas partidárias, A minha camisola tem três palavras garrafais: TODOS POR ALPIARÇA e nada mais…

Termino como comecei, com agradecimentos:

Um agradecimento especial que ao público que compareceu nas sessões da assembleia municipal, na sua grande maioria alpiarcenses, participando na verdadeira Casa do Povo, e é por eles unicamente que pretendo reiniciar muito brevemente um ciclo de intervenções em defesa da nossa terra.

o maior agradecimento vai dirigido aos meus verdadeiros amigos porque são aqueles que nunca colocaram em causa a amizade, muito menos por causa da política…

Alpiarça, 25 de Junho de 2013
Mário Santiago

1 comentário:

JA disse...

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