Trabalhei mais de 50 anos. Fiz todos os descontos que me foram pedidos para as
diferentes garantias sociais, incluindo a reforma. Primeiro a Caixa de
Previdência depois o Estado geriram tais economias que lhe eram confiadas,
falando sempre em seguro social. A reforma tinha mesmo um sistema fiscal mais favorável
que os rendimentos do trabalho. Agora pretendem, para além da carga fiscal, já
agravada, proceder a mais um corte. Se isto é legal então amanhã também vão
cortar as rendas vitalícias a cargo das seguradoras, pergunto eu? A Lei de
bases da Segurança Social é clara quando exige que o governo apresente com o
Orçamento do Estado a informação actuarial que suporta os cálculos e a
distribuição das receitas pelos diferentes custos. Se a moda pega ainda iremos
assistir ao corte das pensões por acidente de trabalho ou à transferência para
um organismo estatal dos milhões dos activos geridos pelas companhias de
seguros para depois cortarem como entenderem! Atenção, nós os reformados, já
somos muitos. Não poderemos criar um partido político para moralizar este
estado de coisas?
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